Guerra comercial volta a fazer tremer Wall Street
Donald Trump anunciou taxas sobre produtos chineses no valor de 50 mil milhões de dólares. Pequim respondeu na mesma moeda. Investidores temem "guerra comercial aberta".
A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China volta a colocar pressão sobre os mercados norte-americanos. Wall Street abriu a primeira sessão da semana em queda, à semelhança do que aconteceu na última sexta-feira, com o Dow Jones a acumular já a quinta sessão consecutiva de perdas.
O índice de referência S&P 500 segue a cair 0,77%, para os 2.758,61 pontos. Já o tecnológico Nasdaq recua 0,77%, para os 7.659,04 pontos, enquanto o industrial Dow Jones desvaloriza quase 1%, para os 24.852,48 pontos.
Este movimento acontece depois de, na sexta-feira, Donald Trump ter anunciado que as taxas impostas sobre as importações à China serão de 25% sobre produtos avaliados em 50 mil milhões de dólares. Pequim respondeu na mesma moeda: a China também irá impor tarifas de 25% sobre 659 produtos norte-americanos, avaliados em 50 mil milhões de dólares.
Foi um desenvolvimento nas relações entre as duas maiores potências económicas do mundo que assustou os investidores. “Esta reação põe as duas economias um passo mais perto de uma guerra comercial aberta“, comenta um analista da London Capital Group, citado pelo MarketWatch.
Os receios, acrescenta o mesmo analista, giram em torno da possível escalada desta guerra, que poderá levar a um abrandamento do comércio internacional e a uma degradação do sentimento económico. “Até agora, temos visto os investidores a fugir para as bolsas tecnológicas, mas esse refúgio pode estar a esgotar-se”.
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