Clima económico atinge máximo desde maio de 2002. Consumidores menos confiantes
O indicador de clima económico avançou em maio e junho, mas a confiança dos consumidores recuou este mês, depois de ter tocado o valor máximo da série.
O indicador de clima económico aumentou em maio e junho, atingindo o máximo desde maio de 2002. Já a confiança dos consumidores diminuiu em junho, depois de ter atingido o valor mais alto da série no mês anterior, indica o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O recuo da confiança dos consumidores este mês é o resultado sobretudo “do contributo negativo das perspetivas relativas à situação económica do país”, mas também das “expectativas relativas à evolução da poupança”, avança o INE.
Já no caso do clima económico, a confiança subiu em junho na Construção e Obras Públicas e nos Serviços, mas recuou na Indústria Transformadora e no Comércio, “de forma ligeira no último caso”.
Em concreto, o indicador de confiança da Construção e Obras Públicas aumentou entre janeiro e junho, atingindo o valor máximo desde março de 2002, com o contributo positivo das perspetivas de emprego e das opiniões sobre a carteira de encomendas. Já no âmbito dos serviços, verificou-se, em maio e junho, uma inversão da descida que se sentiu nos três meses anteriores, “verificando-se um contributo positivo das apreciações sobre a atividade da empresa e sobre a evolução da carteira de encomendas“.
Menos confiante continua a indústria transformadora: “no último mês, o comportamento do indicador deveu-se ao contributo negativo das apreciações sobre a procura global e sobre a evolução dos stocks de produtos acabados, enquanto as perspetivas de produção contribuíram positivamente”, refere o INE. A confiança do Comércio também recuou em junho, ainda que ligeiramente, fruto do contributo negativo das opiniões sobre o volume de vendas e das apreciações relativas ao volume de stocks, já que as perspetivas de atividade apresentaram contributo positivo.
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