Produção da EDP Renováveis cresce 6% no primeiro semestre
A empresa liderada por Manso Neto diz que o aumento da produção "beneficiou do aumento da capacidade ao longo dos últimos 12 meses, assim como um recurso eólico estável face ao período homólogo".
A EDP Renováveis produziu, no primeiro semestre do ano, 15,5 TWh (terawatts-hora) de energia renovável, um aumento de 6% face a igual período do ano anterior.
A informação é avançada pela empresa liderada por Manso Neto, no relatório de produção e capacidade enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O aumento de produção beneficiou “das adições de capacidade ao longo dos últimos 12 meses (0.6GW) assim como um recurso eólico estável versus período homólogo“.
No comunicado, a empresa dá conta de que, nos primeiros seis meses do ano, “as operações da EDPR na Europa, América do Norte e Brasil geraram 41%, 56% e 3% do total da produção, respetivamente“. Na Europa, a geração aumentou 5% para os 6,34 TWh com a comparação “impulsionada pelo excecional recurso eólico, no primeiro trimestre do ano, em Espanha e Portugal, apesar do menor recurso eólico no segundo trimestre do ano”.
Na América do Norte, a produção aumentou 6% para os 8,7 TWh, refletindo o crescimento da capacidade instalada e o maior fator de utilização dos novos projetos. No Brasil, a produção aumentou 34% para os 420 GWh, beneficiando das adições de capacidade, apesar do menor recurso eólico no período.
A empresa adianta ainda que atingiu, nos primeiros seis meses do ano, um fator de utilização de 34%, estável face ao ano passado, refletindo 99% do P50 (média esperada para um semestre médio), assim como as adições de capacidade com fatores de utilização superiores.
A EDP Renováveis geria, em junho, um portefólio de 11,0 GW em 11 países, dos quais 5,2 GW na Europa (2,4 GW em Espanha, 1,3 GW em Portugal e 1,6 GW no Resto da Europa); 5,5 GW na América do Norte e os restantes 0,3 GW no Brasil.
Segundo informação prestada ao mercado, nos últimos 12 meses “a EDPR aumentou o seu portfólio global em 616 MW, dos quais 423 MW na América do Norte, 127 MW no Brasil e 66 MW líquidos na Europa”.
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