Juros implícitos no crédito da casa tocam máximo de quase dois anos

A taxa de juro implícita no crédito à habitação atingiu em julho 1,038%, um máximo desde outubro de 2016, revelou o INE.

A taxa de juro implícita no crédito à habitação atingiu 1,038% em julho, um máximo desde outubro de 2016. É um acréscimo de 0,6 pontos base face ao registado no mês anterior. A atualização mensal foi revelada esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Para os novos contratos, celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro aumentou 4,4 pontos base em julho, fixando-se em 1,471%. O número evidencia a tendência de aceleração dos juros que se regista desde o final de maio, segundo mostram os dados do INE.

Evolução dos juros implícitos para todos os contratos

Fonte: INE

Em julho, o capital médio em dívida pelas famílias portuguesas era de 52.016 euros, mais 108 euros face a junho. Já para os contratos mais recentes, o montante médio do capital em dívida aumentou 897 euros, com as famílias nesta situação a deverem aos bancos um valor médio de 97.758 euros.

Quanto à prestação vencida da totalidade dos empréstimos, a média foi de 242 euros, mais um euro do que em junho, com a maioria do valor a continuar a servir para amortizar os montantes devidos. A média dos juros totais fixou-se nos 45 euros, o mesmo valor registado no mês anterior.

Estes dados são obtidos pelo INE junto da banca nacional. O organismo nacional de estatística “baseia-se num procedimento administrativo que utiliza informações das instituições bancárias, enviada ao INE, ao abrigo de um protocolo existente”, explica a entidade. Os valores são “indicadores do esforço financeiro assumido pelas famílias e pelo Estado no crédito à habitação”.

(Notícia atualizada às 11h52 com mais informações)

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