Rui Rio faz levantamento do património do PSD
Fontes da direção do partido explicaram que o PSD "não tem em vista com esta ação qualquer medida de alienação do seu património".
O presidente do PSD solicitou um levantamento do património imobiliário do partido, a nível nacional e nas regiões autónomas, numa medida que, conforme apurou o Diário de Notícias (acesso condicionado), se deve à necessidade de consolidar os dados dos ativos do partido para contrabalançar com valor do passivo. Fontes partidárias garantem que não há intenção de vender imóveis.
Contactado pelo DN, Hugo Carneiro, secretário-geral adjunto, afirmou que “o PSD se encontra a tomar conhecimento do património que tem, o seu estado de conservação, num ato normal de gestão interna”, assegurando que “não tem em vista com esta ação qualquer medida de alienação do seu património“.
Fontes do PSD justificaram este levantamento com a necessidade de consolidar os dados dos ativos do partido para contrabalançar com o valor do passivo, que está fixado em 14 milhões de euros, valor confirmado recentemente por Bruno Coimbra, secretário-geral ajunto do PSD. Rui Rio tem demonstrado intenções de fazer cortes para diminuir o passivo.
Em 2014, os social-democratas declararam à Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP), no Tribunal Constitucional, um património de 5,9 milhões de euros em edifícios, outras construções e terrenos.
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