Economia e emprego na União Europeia abrandam no terceiro trimestre
O PIB dos países da União Europeia (UE) e a criação de emprego abrandaram no terceiro trimestre, revelou o Eurostat. Neste período, a economia europeia avançou, em média, 0,3% em cadeia.
O crescimento das economias da zona euro e da União Europeia (UE) desaceleraram no terceiro trimestre do ano, quer na variação homóloga, quer face ao trimestre anterior, tendo o emprego apresentado um comportamento similar, estima o Eurostat. No que respeita ao Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro, entre julho e setembro este aumentou 1,6% na comparação homóloga e 0,2% face ao segundo trimestre, quando no período anterior tinha crescido, respetivamente, 2,2% e 0,4%.
Na UE, o PIB avançou 1,8% em termos homólogos e 0,3% face ao trimestre anterior, a um ritmo menor do que o de 2,1% e 0,5%, respetivamente, registado entre julho e setembro.
No mesmo boletim, o gabinete estatístico europeu avança com estimativas para o emprego, revelando que o crescimento deste indicador também abrandou na zona euro e UE, no terceiro trimestre. Nos 19 países da moeda única, o número de pessoas com emprego subiu 1,3% na variação homóloga (1,5% no trimestre anterior) e 0,2% em cadeia (0,4% entre abril e junho). Na UE, o emprego cresceu 1,2% em termos homólogos e 0,2% face ao segundo trimestre, abaixo dos 1,3% e 0,4% então registados.
No que respeita aos Estados-membros para os quais há dados disponíveis, as economias de Malta (7,9%), da Polónia (5,7%) e da Letónia (5,3%) foram as que mais cresceram face ao terceiro trimestre de 2017, em contraste com a Roménia (0,2%), Croácia e Itália (0,3% cada) e Estónia (0,5%), com os avanços mais fracos. Na comparação em cadeia, Malta (3,6%), Roménia (1,9%), Letónia e Polónia (1,7% cada) revelaram as maiores subidas do PIB, tendo as economias da Lituânia (-0,3%), Alemanha e Suécia (-0,2%) e Itália (-0,1%) recuado.
Em Portugal, o PIB aumentou, entre julho e setembro, 2,1% em termos homólogos e 0,3% face ao segundo trimestre. Em relação ao indicador do emprego, o Eurostat mostra que as maiores subidas homólogas se assinalaram em Malta (4,9%), Luxemburgo e Chipre (3,7%), Eslovénia (2,8%) e um único recuo, de 0,9% na Bulgária.
Na variação em cadeia, Malta (0,9%), Chipre e Lituânia (0,8% cada) e a Letónia, o Luxemburgo e a Eslovénia (0,7% cada) revelaram as maiores taxas de crescimento do emprego, tendo o indicador recuado na Estónia (-0,8%), Bulgária e Itália (-0,3%), Croácia e Polónia (-0,2% cada) e na Roménia (-0,1%). Em Portugal, a taxa de emprego subiu, no terceiro trimestre, 2,1% em termos homólogos e 0,5% face ao segundo.
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