Lisboa acompanha Europa. Investidores aplaudem “paciência” da Fed
Lisboa está a acompanhar os ganhos das praças europeias, numa altura em que os investidores aplaudem a última decisão da Fed, que prometeu ser "paciente" em relação à subida dos juros este ano.
A bolsa de Lisboa abriu em alta esta quinta-feira, prolongando os ganhos da última sessão, e está a ser impulsionada, sobretudo, pela Galp e pela Mota-Engil, que corrige as perdas registadas na quarta-feira. A praça nacional acompanha, assim, a tendência positiva que se faz sentir no resto da Europa, numa altura em que os investidores aplaudem a última decisão do presidente da Reserva Federal norte-americana, que prometeu ser “paciente” em relação à subida dos juros este ano.
O PSI-20 está a subir 0,%, para os 5.130,11 pontos, com apenas quatro cotadas em queda e as restantes a negociarem em alta.
A contribuir para este movimento do principal índice acionista nacional estão a Mota-Engil e a Galp. A construtora chegou a valorizar mais de 1% e segue agora a ganhar 0,72%, para 1,96 euros por ação, enquanto a petrolífera corrige as quedas registadas na última sessão e avança 1,26%, para os 13,66 euros por ação.
Isto numa altura em que os preços do petróleo também estão a subir nos mercados internacionais, depois de um relatório das autoridades norte-americanas ter revelado uma quebra das vendas da matéria-prima da Arábia Saudita aos Estados Unidos. Esta manhã, o barril de Brent, negociado em Londres, soma 0,5% e aproxima-se dos 62 dólares.
Ainda no setor energético, a EDP aprecia 0,57%, para os 3,17 euros por ação, e a REN ganha 0,23%, para os 2,62 euros.
A impedir ganhos mais expressivos da bolsa nacional está a EDP Renováveis, que perde 1,27%, para os 7,75 euros por ação, e o BCP, que recua 0,1%, para os 24,37 cêntimos por ação.
No resto da Europa, a tendência também é de ganhos. O Stoxx 600, índice que reúne as maiores cotadas europeias, abriu a valorizar mais de 0,2% e está a negociar nos níveis mais altos desde o início de dezembro do ano passado. Destaque para a praça alemã, que sobe perto de 0,7%.
Isto depois de, na quarta-feira, a Fed ter decidido manter inalterados os juros de referência nos EUA, entre os 2,25% e 2,5%, numa altura em que os receios em torno de uma desaceleração do crescimento económico mundial e de um aumento dos riscos globais tem levado a uma maior cautela por parte dos bancos centrais.
“Face aos desenvolvimentos económicos e financeiros globais e às pressões inflacionárias silenciosas, o Comité está preparado para ser paciente”, notou a Fed, numa posição que foi aplaudida pelos investidores.
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