Greve dos enfermeiros adia 57% das cirurgias previstas em dois dias
A greve, que decorre nos blocos operatórios de hospitais públicos desde 31 de janeiro, levou ao adiamento nos dois primeiros dias de 650 cirurgias, 57% das 1.133 previstas.
A greve dos enfermeiros, que decorre nos blocos operatórios de hospitais públicos desde 31 de janeiro, levou ao adiamento nos dois primeiros dias de 650 cirurgias, 57% das 1.133 previstas, anunciou esta segunda-feira o Ministério da Saúde em comunicado.
O Ministério vai divulgar semanalmente o número de cirurgias adiadas face às que estavam previstas por cada um dos sete centros hospitalares atingidos pela greve até 28 de fevereiro, data em que termina a paralisação.
Este anúncio do ministério acontece depois de já esta segunda-feira o Governo ter pedido ao conselho consultivo da Procuradoria-Geral da República que se pronuncie sobre a greve dos enfermeiros nos blocos operatórios que começou no final de janeiro.
Já na primeira “greve cirúrgica”, como tem sido denominada pelos profissionais, realizada entre 22 de novembro e 31 de dezembro, o Ministério da Saúde (MS) tinha feito um pedido ao Conselho Consultivo da PGR, que considerou a convocatória da greve lícita, mas alertou que caso caiba a cada enfermeiro decidir o dia, hora e duração da paralisação, o protesto é “ilícito”.
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