Comissão de inquérito à Caixa toma posse hoje e será presidida pelo social-democrata Luís Leite Ramos
Os partidos já indicaram os vários deputados que irão integrar a comissão de inquérito à Caixa, que será presidida pelo deputado do PSD Luís Leite Ramos. A comissão toma posse esta tarde.
A comissão de inquérito parlamentar à gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai tomar posse ao final deste tarde, informou o porta-voz da conferência de líderes, esta quinta-feira. De acordo com o social-democrata Duarte Pacheco, a composição da comissão já foi aprovada, sendo presidida pelo deputado do PSD Luís Leite Ramos.
A comissão integrará sete parlamentares do PSD, sete do PS, um do BE, um do PCP e outro do CDS-PP.
O Partido Socialista (PS) indicou os deputados Fernando Rocha Andrade, Constança Urbano de Sousa, Carlos Pereira, Isabel Moreira, João Marques, Jorge Gomes e ainda João Paulo Correia, que será coordenador dos socialistas nesta comissão. O PS abdicou, por outro lado, de nomear um relator, delegando essa tarefa para o deputado indicado pelo CDS, João Almeida.
“O Grupo Parlamentar do Partido Socialista já indicou os deputados que irão integrar a Comissão de Inquérito à recapitalização da Caixa Geral de Depósitos e à gestão do Banco. Os deputados socialistas efetivos na Comissão serão: João Paulo Correia, Fernando Rocha Andrade, Constança Urbano de Sousa, Carlos Pereira, Isabel Moreira, João Marques e Jorge Gomes”, pode ler-se no comunicado enviado pelo PS às redações, esta quinta-feira. Os socialistas indicaram ainda, como suplentes, Marcos Perestrello, Jamila Madeira e Fernando Anastácio.
Pelo PSD, o coordenador será o deputado Duarte Pacheco, e os restantes elementos serão Duarte Marques, Conceição Ruão, Inês Domingos, Carlos Silva, Virgílio Macedo.
O CDS-PP, partido que propôs a comissão, terá como deputado efetivo João Almeida – porta-voz do partido e que participará pela terceira vez nos inquéritos parlamentares sobre o banco público – e como suplentes a ‘vice’ da bancada e do partido Cecília Meireles e Ana Rita Bessa.
Pela parte do Bloco de Esquerda, a dirigente Mariana Mortágua integrará esta comissão de inquérito como efetiva, tendo como suplentes Jorge Costa e Ernesto Ferraz.
Pelo PCP, Paulo Sá será o deputado efetivo e Duarte Alves e o líder parlamentar João Oliveira os suplentes.
Esta será a terceira comissão de inquérito, nesta legislatura, que terá a Caixa como objeto. Proposta pelo PS, PSD, CDS e Bloco de Esquerda, a nova comissão terá o mesmo propósito da última, que foi encerrada sem que os deputados tenham recebido vários documentos solicitados à CGD, ao Banco de Portugal e à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que invocaram segredo bancário e sigilo profissional.
Os objetivos são apurar as práticas de gestão da Caixa no âmbito da concessão e gestão de crédito, bem como apreciar a atuação dos órgãos societários a Caixa e, ainda, averiguar as contradições entre as declarações proferidas publicamente por antigos gestores e as informações que constam do relatório da auditoria feita pela EY.
Os partidos acordaram que a comissão de inquérito não deverá ultrapassar os 120 dias, tendo em conta não só a urgência do tema mas, também, o facto de decorrerem eleições legislativas em outubro.
(Notícia atualizada pela última vez às 13h01 com mais informação)
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