Finerge compra mais dois parques eólicos em Portugal. Já são 43
O segundo maior produtor de energia renovável no país aumentou a carteira de parques eólicos. A Finerge passa a ser proprietária de 43 centrais eólicas, evitando a emissão de 844 toneladas de CO2.
As 41 centrais eólicas que a Finerge detinha em território nacional já faziam da empresa o segundo maior produtor de energia renovável no mercado. Uma posição que é agora reforçada com a compra de mais dois parques eólicos. Com esta aquisição, avaliada em 23 milhões de euros, a Finerge passa a ter uma capacidade instalada de 908 megawatts, conseguidos através de 508 aerogeradores.
De acordo com a informação adiantada esta quarta-feira pela própria empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o negócio inclui o Parque de Vila Franca e o Parque Eólico do Baião, detidos em partes iguais pela Martifer e pela SPEE. O primeiro tem uma capacidade instalada de 12,6 megawatts e o segundo, um pouco menor, tem 6,3 megawatts.
“Esta aquisição está alinhada com a nossa estratégia de crescimento e é uma prova do nosso empenho em continuar a investir em Portugal. Espelha também o nosso continuo contributo para apoiar os esforços do país no caminho para neutralidade carbónica“, diz Pedro Norton, CEO da Finerge, citado no documento.
O contrato da operação foi assinado esta quarta-feira, passando a Finerge a deter um portefólio de 43 centrais eólicas no país, com uma capacidade instalada de 908,1 megawatts, “consolidando assim a sua posição como segundo maior produtor de energia eólica” em território nacional.
São 508 os aerogeradores que a empresa, fundada em 1996, tem espalhados pelos seus parques, que produzem cerca de 2,12 terawatts por hora por ano, evitando a emissão de 844 toneladas de dióxido de carbono. Já investiu mais de 1,2 mil milhões de euros em Portugal e conta com cerca de 200 trabalhadores.
Já a Martifer justifica a venda como estando enquadrada “na estratégia do grupo de rotação de ativos, cristalização de valor e redução da dívida”.
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