Salário de Mexia foi de quase 2,2 milhões em 2018. Baixou face ao ano anterior
O presidente do conselho de administração executivo viu a remuneração baixar face a 2017.
O presidente executivo da EDP, António Mexia, recebeu no ano passado quase 2,2 milhões de euros em remunerações fixa e variável, um valor abaixo do verificado no ano anterior, indica o Negócios. As remunerações pagas pela elétrica constam do relatório e contas da empresa.
O documento publicado pela Comissão de Mercado e Valores Mobiliários (CMVM) revela as parcelas de remuneração a que cada um dos membros dos órgãos sociais da empresa tiveram direito em 2018. No caso de António Mexia os valores foram os seguintes:
- Remuneração fixa: 970.213 euros
- Remuneração variável anual: 601.715 euros
- Remuneração variável plurianual: 626.928 euros
Tudo somado são 2.198.992 de rendimento bruto, montante sobre o qual recaem depois impostos e contribuições sociais.
No ano anterior, o valor era superior, indica o Negócios, que calcula em 3,9% a quebra de rendimento do CEO da EDP.
A redução de rendimento está em linha com o que aconteceu na totalidade do conselho de administração executivo, onde se observou uma quebra de 4,8% nas remunerações pagas.
As empresas cotadas incluem nos seus relatórios e contas os valores pagos aos membros dos órgãos sociais, uma prática que resulta das regras de transparência observadas pelas empresas.
O salário de António Mexia mereceu uma atenção especial no ano passado quando o primeiro-ministro, António Costa, criticou a disparidade salarial dentro das empresas, entre o cargo de topo e a remuneração mais baixa, tendo dado como exemplo o que se passa na EDP.
“Se for a uma empresa tipo EDP vai ver que o salário de topo é 210 vezes o salário mínimo. Não é aceitável esta disparidade”, disse o chefe do Executivo.
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