5 coisas que vão marcar o dia

A DBRS pronuncia-se sobre a dívida nacional, no dia em que o Eurogrupo reúne-se, há concertação social para debater conciliação de trabalho e família, e se discutem os desafios do turismo nas cidades.

A revisita do rating nacional por parte da DBRS promete ser um dos focos de atenção dos investidores nesta sexta-feira. A agência de notação financeira deverá pronunciar-se no final do dia, mas antes há outros eventos que merecem atenção. Entre eles, está a reunião do Eurogrupo e do Ecofin que decorre em Bucareste. A nível nacional, referência para mais uma reunião da concertação social, no “Mayors Forum”, em Lisboa, discutem-se os desafios do crescimento do número de turistas nas cidades. Já a aplicação dos fundos comunitários leva Nelson de Souza, ministro do Planeamento, ao Parlamento a pedido do CDS-PP.

DBRS pronuncia-se sobre rating de Portugal

Depois da Standard & Poor’s ter subido o rating de Portugal em um nível no mês passado, para o segundo patamar acima do “lixo”, chega a vez da DBRS também se pronunciar. A agência de notação financeira canadiana revisita, esta sexta-feira, a classificação da dívida portuguesa que mantém em “BBB”, com tendência estável, desde a última avaliação em outubro do ano passado. A agência, que é a quarta maior do mundo, foi a única que manteve Portugal acima do patamar de “lixo” durante a crise da dívida. A avaliação da DBRS está atualmente alinhada com a da Fitch e a da S&P, mantendo Portugal no segundo nível de grau de investimento.

Eurogrupo e Ecofin reúnem-se em Bucareste

Nesta sexta-feira decorre, em Bucareste, uma reunião do Eurogrupo e um encontro informal entre os ministros da Economia e Finanças (Ecofin). A agenda arranca com a apresentação pelas autoridades dos progressos realizados pelas autoridades gregas na execução dos compromissos de reforma. Entre os principais temas em discussão estará ainda a apresentação pelo presidente do Conselho de Supervisão do Banco Central Europeu, Andrea Enria, das atividades recentes desse Conselho, nomeadamente sobre os créditos não produtivos (NPL), a preparação para o Brexit, a luta contra o branqueamento de capitais e os desafios em matéria de supervisão para 2019.

Concertação social debate conciliação do trabalho com a família

O Governo e os parceiros sociais reúnem-se na sexta-feira, no âmbito da Comissão Permanente de Concertação Social, para discutir questões relativas à conciliação entre o trabalho e a vida pessoal e familiar. O encontro, convocado pelo ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, contará com a presença da secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade. Da ordem de trabalhos fazem ainda parte o diálogo social, políticas públicas e o trabalho estrangeiro em Portugal.

Desafios do crescimento do número de turistas em discussão

Decorre em Lisboa o “Mayors Forum”, organizado pela Organização Mundial de Turismo, Ministério da Economia, Turismo de Portugal e Câmara de Lisboa, e que tem como tema “Cidades para todos: construir cidades para residentes e para visitantes”, propondo-se a abordar os desafios do crescimento do número de turistas um pouco por todo o mundo. Para além de Pedro Siza Vieira, estarão presentes a secretária de Estado do Turismo de Espanha, o secretário do Turismo da Argentina, bem como o Banco Mundial. Conta ainda com representantes dos municípios de Barcelona e Madrid, São Paulo, Dubrovnik, Paris, Bruges, Moscovo ou Seul.

Aplicação dos fundos comunitários leva Nelson de Souza ao Parlamento

A utilização dos fundos europeus e a respetiva taxa de execução entrou na agenda política, “uma antecipação da campanha eleitoral”, nas palavras do ministro do Planeamento. Nelson Souza vai estar esta sexta-feira num debate de atualidade requerido pelo CDS-PP, sobre “a aplicação dos fundos comunitários”. O tema esteve em cima da mesa durante mais de quatro horas na quarta-feira — com a Anita à mistura — com divergência alimentada pelos diferentes valores apresentados pelo Executivo, a Comissão Europeia e o Banco de Portugal. O debate poderá ainda alargar-se à aplicação das verbas no próximo quadro comunitário (2021-2028).

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