5 coisas que vão marcar o dia
O BCE vai reunir-se para discutir a política monetária. Em Bruxelas, os Estados-membros vão decidir se dão o "sim" a May, depois de um novo pedido de extensão da saída do Reino Unido da UE.
Esta quarta-feira vai ficar marcada por mais um capítulo no caótico Brexit. Os Estados-membros vão decidir, em Bruxelas, se dão o “sim” ou o “não” a Theresa May, depois de um novo pedido de extensão da saída do Reino Unido da União Europeia. Também o BCE está na ordem do dia, com a reunião do conselho de governadores sobre política monetária. Já o Banco de Portugal vai dar conta das principais queixas dos clientes bancários portugueses.
Conselho de governadores do BCE discute política monetária
O conselho de governadores do Banco Central Europeu (BCE) vai realizar esta quarta-feira, em Frankfurt, uma reunião para discutir a política monetária. No arranque do ano, o conselho de governadores do BCE decidiu não mexer na taxa de juro de referência da Zona Euro. “O Conselho do BCE espera que as taxas de juro diretoras do BCE se mantenham nos níveis atuais, pelo menos, até durante o verão de 2019 e, em qualquer caso, enquanto for necessário para assegurar a continuação da convergência sustentada da inflação no sentido de níveis abaixo, mas próximo, de 2% no médio prazo”, afirmou a entidade liderada por Mario Draghi, na altura.
FMI revela estimativas sobre previsão do défice
Esta quarta-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI) volta a estar na ordem do dia. A organização de Bretton Woods liderada por Christine Lagarde vai publicar o Fiscal Monitor, onde dará conta das previsões do défice deste ano para a economia mundial, incluindo novas previsões para a economia portuguesa. Recorde-se que, em outubro, o FMI previa que o défice para Portugal de 2019 ficasse em 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB), uma projeção já pior do que a do Executivo. Na terça-feira, o FMI cortou a previsão de crescimento para Portugal em uma décima para 1,7% este ano, colocando-se, assim, ao lado da Comissão Europeia e do Banco de Portugal, que apontam para o mesmo número.
Extensão do Brexit? Estados-membros vão decidir se aceitam adiamento
A primeira-ministra britânica voltou a pedir um adiamento do Brexit a Donald Tusk. O presidente da Conselho Europeu já se mostrou disponível para adiar o prazo da saída do Reino Unido da União Europeia, apontando mesmo para um adiamento de 12 meses. Contudo, nem todos os Estados-membros estão de acordo. Recorde-se que Theresa May pediu um adiamento até ao dia 30 de junho. Agora, a decisão está nas mãos dos Estados-membros, que tomam esta quarta-feira uma decisão final sobre o assunto, em Bruxelas.
Portugal volta ao mercado. Vai emitir dívida a 10 e 18 anos
Hoje há duplo leilão de Obrigações do Tesouro (OT). Portugal vai voltar ao mercado de dívida a dez anos, depois de se ter financiado com o juro mais baixo de sempre no mês passado. Esta manhã, a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública — IGCP vai realizar um leilão duplo OT a dez e a 18 anos, com um montante indicativo global entre 750 milhões e 1.000 milhões de euros.
Banco de Portugal publica relatório de Supervisão Comportamental
Esta tarde, o Banco de Portugal (BdP) vai divulgar o relatório de Supervisão Comportamental, onde dá conta das principais queixas dos clientes bancários. Será que os portugueses estão a reclamar mais? Qual é a principal causa dessas queixas? E qual o banco que lidera as reclamações? O relatório do ano passado revelava que o Banco CTT foi o mais reclamado nos depósitos e crédito ao consumo, o BIC liderou as queixas ao nível do crédito à habitação. O crédito à habitação foi, aliás, a razão principal do aumento de 8% nas reclamações recebidas pela instituição liderada por Carlos Costa. Em 2017, o Banco de Portugal recebeu mais de 15 mil reclamações de clientes com queixas dos serviços prestados pelos bancos.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
5 coisas que vão marcar o dia
{{ noCommentsLabel }}