Lisboa, Porto e Oeiras são os municípios com as contas mais sustentáveis. Veja aqui o ranking
Se a capital está no topo como o município mais sustentável do país, seguida do Porto e Oeiras, Celorico da Beira ocupa a última posição.
Lisboa leva para casa mais um título, desta vez o de município mais sustentável do país. Neste ranking elaborado para a Ordem dos Economistas, destaca-se ainda o Porto que saltou da 15 lugares para a segunda posição. No fundo da tabela estão, sobretudo, municípios do interior, com Celorico da Beira e ocupar a última posição.
As notas são dadas de acordo com quatro critérios: governação, desenvolvimento económico e social, eficácia nos serviços à população e sustentabilidade financeira. E foi nestes parâmetros que Lisboa se destacou como a estrela do Rating Municipal Português (RMP). Apesar de se ter classificado em 132.º lugar na governação e em 110.º na sustentabilidade financeira, a capital levou a medalha de ouro porque obteve 202,44 pontos na parte de desenvolvimento económico e social.
Imediatamente atrás aparece o Porto, com uma diferença de 48 pontos de Lisboa, mas com especial destaque. O município da Invicta disparou da 17.ª para o segundo lugar este ano, sobretudo devido à sustentabilidade financeira e ao desenvolvimento social. A completar o top 5 está Oeiras, Bragança e Sines.
“Mesmo Lisboa, que tem uma posição de liderança, seguido pelo Porto e por Oeiras, pode melhorar uma das suas dimensões de sustentabilidade, nomeadamente sustentabilidade financeira, assim como a governação”, diz o economista Paulo Caldas, coordenador do estudo, à TSF.
Contrariamente, no fundo da tabela, o destaque são os municípios do interior, e todos de pequena dimensão. Celorico da Beira foi o pior classificado (308.º lugar), com fraco desempenho em todos os parâmetros, seguido de Góis, Alijó, Pampilhosa da Serra e Mourão. “Isto significa que existe uma dimensão mínima para os municípios fazerem serviços à população e para terem capacidade de fazer investimentos estruturantes”, continua o economista.
Neste sentido, defende que estes municípios cooperem estrategicamente entre si e não através da fusão de autarquias. “Os municípios com continuidade geográfica, integrados na mesma comunidade intermunicipal não só devem cooperar estrategicamente para reduzir custos, mas também para servir com qualidade a população”, remata Paulo Caldas.
(Notícia atualizada às 9h32 com mais informação)
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