Petróleo cai 2% e castiga Galp. Lisboa recua

A guerra comercial continua na ordem do dia, mas também o preço do petróleo, que não pára de cair. A matéria-prima recua quase 2%, arrastando a Galp Energia e, também, a bolsa de Lisboa.

A bolsa de Lisboa abriu em queda e poderá caminhar para a primeira sessão de perdas após seis sessões seguidas a valorizar. O índice português está a acompanhar a tendência negativa das congéneres europeias, pressionado pelo setor petrolífero, num clima de maior pessimismo dos investidores em torno da evolução da economia mundial nos próximos meses.

O índice de referência europeu Stoxx 600 derrapa 0,40%, enquanto o português PSI-20 apresenta uma descida de 0,54%, para 5.178,9 pontos. A petrolífera portuguesa Galp Energia é a que mais contribui para a queda, com uma desvalorização de 1,05%, para 13,65 euros, face a uma nova queda expressiva no preço do petróleo.

A matéria-prima está novamente a desvalorizar, apresentando uma descida de 1,62% face à cotação de fecho de terça-feira, acentuando o desempenho negativo da commodity, que entrou oficialmente em bear market. O barril Brent, referência para as importações nacionais, está a negociar a 61,28 dólares em Londres.

Outros pesos pesados da bolsa portuguesa também contribuem para as perdas em Lisboa, nomeadamente o BCP, que desliza 0,84%, para 26,01 cêntimos por ação, enquanto a EDP Renováveis corrige os ganhos da sessão anterior, apresentando uma descida de 0,99%, para 9,01 euros cada título.

Evolução do índice português PSI-20

A Administração Trump nos EUA está a endurecer o discurso no plano da guerra comercial com os EUA e há sinais de que poderá voltar o foco para a União Europeia. Numa das mais recentes declarações, Trump criticou a forma como Bruxelas tem feito mira às tecnológicas norte-americanas, apesar de ter assumido que os EUA deveriam fazer o mesmo.

O sentimento negativo também se refletiu nas bolsas asiáticas. Antes do início do dia na Europa, os investidores também venderam ações asiáticas com receio dos impactos das políticas de Trump e de uma possível queda das negociações comerciais sino-americanas.

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