Energia anima bolsa de Lisboa. EDP sobe mais de 1%
À semelhança das restantes praças europeias, Lisboa encerrou a sessão em terreno positivo, num dia marcado pelo alívio da tensão da guerra comercial e pela solução da crise política em Itália.
Os investidores voltaram a ganhar ânimo com esperança numa solução que ponha fim à guerra comercial entre os Estados Unidos da América (EUA) e a China. E Lisboa não é exceção, com o setor energético a impulsionar, sobretudo, os ganhos registados nesta sessão na praça lisboeta.
O PSI-20 encerrou a negociação desta quinta-feira a valorizar 0,33% para 4.813,74 pontos, em linha com o sentimento vivido nas restantes praças europeias. O STOX 600 avançou 1,02%, enquanto o francês CAC somou 1,51% e o espanhol IBEX subiu 0,55%.
Os investidores estão a ser influenciados pelos movimentos da China e dos EUA relativamente às negociações comercias, tendo em vista a obtenção de um acordo que ponha fim à guerra comercial que já se arrasta há dois anos e meio e tem afetado a economia mundial. Já na Europa, a nomeação de Conte para formar Governo também contribuiu para a subida das praças europeias.
Na praça lisboeta, os ganhos da sessão foram, sobretudo, influenciados pelo setor da energia. As ações da EDP, por exemplo, subiram mais de 1%. A empresa liderada por António Mexia terminou a sessão a valorizar 1,07% para 3,401 euros, enquanto a Galp subiu 0,79% para 12,815 euros.
Ainda na família EDP, a EDP Renováveis avançou 0,93% para 9,75 euros. Já a REN registou ganhos na ordem dos 0,80% para 2,525 euros.
Também as papeleiras brilharam nesta sessão. Navigator, Semapa e Altri avançaram, respetivamente, 1,27%, 0,81% e 0,50%.
Já no terreno vermelho, o destaque vai para o BCP, que, depois de ter iniciado a sessão a recuperar das perdas da última sessão causadas pela forte queda das ações do Millenium Bank (banco polaco detido em parte pelo BCP), voltou a desvalorizar. O banco liderado por Miguel Maya recuou 1,94% para 0,1916 euros.
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