Kristalina Georgieva nomeada diretora-geral do FMI
O mandato da búlgara Kristalina Georgieva no FMI terá uma duração de cinco anos e começa a 1 de outubro. É a segunda mulher a ser nomeada diretora-geral do FMI.
A búlgara Kristalina Georgieva tornou-se esta quarta-feira a segunda mulher a ser nomeada diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), anunciou o Conselho de Administração da instituição em Washington.
Georgieva, com 66 anos, era a única candidata ao cargo e beneficiou de uma mudança nos estatutos do FMI relativa ao limite de idade, permitindo que a sua candidatura fosse válida. O seu mandato no FMI terá uma duração de cinco anos e começa a 1 de outubro.
“Estou profundamente honrada por ter sido eleita diretora-geral do FMI e agradeço a confiança que depositaram em mim. Quero fazer uma homenagem à minha antecessora, Christine Lagarde, uma grande líder e uma amiga querida, cuja visão e trabalho incansável contribuíram para o sucesso contínuo do FMI”, disse Kristalina Georgieva, citada em comunicado.
A nova responsável da instituição salientou ainda que vai encarar esta nomeação como uma “enorme responsabilidade”, “num momento em que o crescimento económico mundo continua a desiludir, as tensões comerciais persistem e a dívida está em níveis historicamente altos”.
A prioridade imediata, disse, será “ajudar os países a minimizar os riscos de uma crise”. Mas os objetivos a longo prazo não podem ser esquecidos: “apoiar as políticas monetárias, fiscais e estruturais, de forma a construir economias mais fortes e a melhorar a vida das pessoas”.
A búlgara foi a escolhida pelos ministros das Finanças europeus, depois de uma corrida conturbada e que teve entre os candidatos (até pouco antes de se iniciar a votação) o ministro das Finanças português, Mário Centeno. Kristalina Georgieva vai, assim, substituir Christine Lagarde, que está a caminho da presidência do Banco Central Europeu (BCE).
Bruno Le Maire, ministro das Finanças francês, salientou que, como diretora-geral do Banco Mundial e antiga vice-presidente da Comissão Europeia, a economista búlgara tem “todas as competências, experiência e credibilidade internacional” para suceder a Lagarde e liderar “com sucesso” o FMI.
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