Portugueses são dos europeus que menos compram online

Segundo a Comissão Europeia, 44,8% dos portugueses fazem compras online. Número fica muito aquém da média da UE (72%), mas a tendência está a inverter-se.

Portugal é dos países da União Europeia onde se fazem menos compras pela internet, bem atrás de países como o Reino Unido, a Suécia ou a Dinamarca. Fica bem abaixo da média comunitária, mas a tendência é de crescimento. O aumento das compras nos últimos dois anos bateu o registado em quase todos os países da região.

Segundo os dados divulgados esta quinta-feira pela Comissão Europeia relativos às condições dos consumidores, no ano passado 72% cidadãos europeus inquiridos fizeram compras online independentemente de serem dentro ou fora do território nacional. Portugal está muito abaixo da média europeia, com apenas 44,8% dos inquiridos a fazê-lo. A tendência é igualmente baixa no Chipre (46,4%) e na Roménia (59,4).

Incidência das compras online independentemente do território | Fonte: Comissão EuropeiaFonte: Comissão Europeia

No extremo oposto estão os britânicos, com 88,5% dos inquiridos, a admitirem que fazem compras pela internet. Neste campo, destaque ainda para os suecos (83,9% dos inquiridos), seguidos dos dinamarqueses (82% dos inquiridos) e dos holandeses (80,5%). Os valores são igualmente altos na Noruega, com 81,8%.

O holandeses surgem, a par dos suecos, como os europeus com uma das maiores taxa de compras online feitas dentro do próprio país, estando a República Checa à frente (78,1%). Portugal fica, mais uma vez, aquém da média, com as compras online realizadas apenas em território nacional a serem feitas por apenas 28,6% dos inquiridos. Só dois países fazem menos compras online dentro de fronteiras do que Portugal.

Apesar da fraca adesão dos portugueses às compras online, a tendência está a mudar. Portugal está entre os países da UE onde há um aumento mais acentuado das compras por esta via. Entre 2018 e 2016, Portugal e a Estónia viram o consumo online aumentar 1,2 pontos percentuais, sendo os dois países com um crescimento mais acelerado durante esse período. Em contrapartida, o Luxemburgo, por exemplo, foi o país que menos cresceu, com uma redução de 3,1 pontos percentuais.

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