Têxtil vai perder 2.000 empresas e 28.000 empregos até 2025
Representantes do setor têxtil antecipam uma redução do número de empresas , bem como, de postos de trabalho. Em contrapartida, o cenário para os próximos anos é de mais vendas.
O novo plano estratégico para o setor do têxtil e do vestuário, que será apresentado esta quarta-feira em Vila Nova de Famalicão, aponta para um desaparecimento de duas mil empresas nos próximos sete anos, bem como, para um corte expressivo no número de postos de trabalho. Ainda assim, os representantes estimam um crescimento do volume de negócios, impulsionado pelas exportações.
Segundo o documento “Novo Paradigma, Nova Estratégia”, revelado pelo Jornal de Negócios (acesso condicionado), as empresas têxtil vão recuar para quatro mil, já os empregos diretos vão reduzir-se para “mais de 110 mil”, face aos 138 mil funcionários identificados até final do ano passado.
O diretor-geral da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATO), Paulo Vaz, desvaloriza a redução dos postos de trabalho, justificando ao Negócios que “ser pequeno não é um problema na reatividade industrial, mas é negativo quando queremos comprar e vender”.
Por outro lado, estima-se que as vendas sejam ligeiramente reforçadas, em larga medida à conta das exportações, ascendendo a oito mil milhões de euros até 2025. Perante o Brexit e perda de peso no mercado espanhol, o setor prevê ainda uma redução do peso atual para os mercados europeus, que poderá ser compensado nos EUA, Canadá e Ásia.
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