Os 8 pontos-chave do acordo entre UE e Reino Unido para o pós-Brexit

  • ECO
  • 24 Dezembro 2020

Durante os longos meses de negociações houve temas mais controversos, como as pescas. Mas, afinal, em que assenta o acordo comercial do Brexit?

Após dez meses de negociações e a uma semana do fim do período de transição, foi alcançado esta quinta-feira um acordo entre a União Europeia (UE) e o Reino Unido sobre a futura relação comercial após o Brexit. Pescas, transportes, concorrência ou resolução de litígios foram alguma dos pontos de discórdia entre os dois lados ao longo das conversações, tendo agora sido alcançado um consenso.

Estes são os oito pontos-chave em que assenta o acordo comercial do Brexit:

  1. O acordo abrange não só o comércio de bens e serviços, mas também áreas como investimento, concorrência, auxílios estatais, transparência fiscal, transportes aéreos e rodoviários, energia e sustentabilidade, pescas, proteção de dados e coordenação da segurança social.
  2. Prevê tarifas zero e quotas zero para todos os bens que respeitem as regras de origem adequadas.
  3. Quer o Reino Unido, quer a UE, comprometeram-se a assegurar condições de concorrência equitativas, mantendo elevados níveis de proteção em áreas como o ambiente, alterações climáticas e os preços do carbono, direitos sociais e laborais, transparência fiscal e os auxílios estatais, com uma aplicação efetiva a nível interno, um mecanismo de resolução de litígios vinculativo e a possibilidade de ambas as partes tomarem medidas corretivas.
  4. A UE e o Reino Unido acordaram num novo quadro para a gestão conjunta das pescas nas águas partilhadas por ambos. O Reino Unido poderá continuar a desenvolver as atividades de pesca britânicas, enquanto as atividades e meios de subsistência das comunidades pesqueiras europeias serão salvaguardadas, e os recursos naturais preservados.
  5. Relativamente aos transportes, o acordo prevê a continuidade e a sustentabilidade da conectividade aérea, rodoviária, ferroviária e marítima, embora o acesso ao mercado seja inferior ao que o mercado único oferece. O acordo assegura ainda que a concorrência entre os operadores da UE e do Reino Unido tenha lugar em igualdade de condições, de modo a que os direitos dos passageiros, os direitos dos trabalhadores e a segurança dos transportes não sejam minados.
  6. Referente à energia, o acordo prevê um novo modelo de comércio e interconetividade, com garantias de concorrência aberta e leal, incluindo em matéria de normas de segurança para offshore, e de produção de energia renovável.
  7. No que se refere à coordenação da segurança social, o acordo visa assegurar uma série de direitos dos cidadãos da UE e dos cidadãos britânicos. Isto diz respeito aos cidadãos da UE que trabalham, viajam ou se mudam para o Reino Unido e aos cidadãos britânicos que trabalham, viajam ou se mudam para a UE depois de 1 de janeiro de 2021.
  8. O acordo permite a participação contínua do Reino Unido numa série de programas emblemáticos da UE para o período 2021-2027 (sujeito a uma contribuição financeira do Reino Unido para o orçamento da UE), tais como o Horizon Europe.

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“The deal is done”. As reações de Boris a Ursula, Lagarde, Marcelo e Costa ao acordo para o pós-Brexit

Vários líderes europeus e britânicos reagiram ao acordo alcançado entre a União Europeia e o Reino Unido para a relação futura entre as duas partes.

“The deal is done” (“O acordo está feito”). Foi com esta frase e uma imagem de braços no ar, em festejos, que o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, reagiu ao acordo alcançado entre a União Europeia e o Reino Unido sobre a relação futura a partir de 1 de janeiro, após o período de transição que acaba a 31 de dezembro.

Em Bruxelas, a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, e o negociador da UE para o Brexit, Michel Barnier, afirmaram que valeu a pena lutar por um acordo que é “justo e equilibrado”. Barnier frisou que a equipa de negociação já não está a correr contra o tempo, recordando os quatro anos e meio de trabalho no dossier do Brexit. O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, também felicitou este “passo importante em frente”, referindo que cabe agora aos chefes de Estado e aos eurodeputados analisar e votar o acordo.

Em Frankfurt, a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, realçou que o acordo é “especialmente importante neste momento de incerteza”. Ainda assim, lembrou que “lamenta” a decisão do Reino Unido de sair da UE e agradeceu o trabalho da equipa de negociação liderada por Barnier.

Em Portugal, António Costa, que está em isolamento profilático por causa da Covid-19, saudou o acordo nas redes sociais. Marcelo Rebelo de Sousa fê-lo através da página da presidência. Costa “saúda vivamente” o acordo, agradecendo a Von der Leyen e a Barnier, tal como Marcelo que fala num acordo “histórico” que vai “regular as futuras relações entre a União Europeia e o nosso mais antigo aliado, o Reino Unido”.

Regressando a Londres, a antiga primeira-ministra britânica, Theresa May, que foi substituída por Boris Johnson após não ter conseguido convencer os seus pares do acordo que tinha negociado com a UE, disse que o acordo era uma “excelente notícia” que dá “confiança” às empresas e mantém o comércio entre o Reino Unido e os 27 Estados-membros. Porém, fez questão de frisar que está expectante para ver o detalhe do acordo nos próximos dias.

David Cameron, o ex-primeiro-ministro britânico que decidiu convocar o referendo que levaria ao Brexit, também reagiu no Twitter: “Sabe bem acabar um ano difícil com algumas notícias positivas“, escreveu, referindo que o acordo comercial é um “passo vital” para construir uma nova relação com a UE.

Da Escócia, a primeira-ministra Nicola Sturgeon fez um tweet menos festivo: “Antes que o spin comece, vale a pena lembrar que o Brexit está a acontecer contra a vontade da Escócia. E não há nenhum acordo que vá alguma vez compensar o que o Brexit nos tira. É a altura de trilhar o nosso próprio futuro como uma nação independente e europeia”, escreveu a escocesa.

Na Alemanha, a chanceler Angela Merkel afirmou que o acordo tem um “significado histórico”. Já o presidente francês, Emmanuel Macron, disse que a “unidade e firmeza europeia compensou”. Macron assegura que o acordo com o Reino Unido é “essencial” para proteger os cidadãos europeus, os pescadores e os produtores.

(Notícia atualizada às 16h22 com mais reações)

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Reino Unido e UE chegam a acordo para o Brexit

Os blocos chegaram finalmente a acordo para a relação comercial após a saída definitiva do Reino Unido da União Europeia.

Depois de meses de negociações, a União Europeia (UE) e o Reino Unido chegaram a acordo sobre a futura relação comercial, a uma semana de terminar o período de transição. Já não deverá dar tempo para o Parlamento Europeu ratificar o documento, mas os Estados-membros da UE podem aprovar a entrada em vigor com cariz provisório.

“Foi um caminho longo mas temos um bom acordo. É justo, equilibrado e é a coisa responsável a fazer para ambos os lados”, reitera a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em conferência de imprensa. “É altura de deixar o Brexit para trás. O nosso futuro é feito na Europa”, completa. Von der Leyen escreveu também no Twitter que a Europa vai agora “seguir em frente”.

A presidente do Executivo comunitário aponta ainda que há medidas e ferramentas fortes neste acordo que podem ser acionadas no caso de uma das partes não seguir as regras. Para além disso, haverá uma revisão após quatro anos para garantir que as regras estão a ser cumpridas e se as condições são iguais.

Boris Johnson já deu também uma conferência de imprensa, onde aponta que foi concluído o “maior acordo comercial de até 166 mil milhões de libras por ano, um acordo de livre comércio abrangente ao estilo do Canadá”. Defende ainda que este “é um bom acordo para toda a Europa”.

Já numa mensagem para a UE, o chefe de Estado britânico reitera que serão “um amigo, aliado, apoiante e mercado número um”. “Este país vai continuar culturalmente, emocionalmente, historicamente, estrategicamente, ligado à Europa”, reitera Boris Johnson. O primeiro-ministro britânico também reagiu no Twitter, onde colocou uma fotografia sua dizendo apenas “o acordo está feito”.

Um dos temas que contribuiu para o impasse nas negociações foi o dossier das pescas, que terá mesmo motivado “dificuldades de última hora” esta quinta-feira, segundo adiantou o ministro dos Negócios Estrangeiros irlandês à RTE. Em causa está o direito da UE de pescar nas águas britânicas, sendo que terão existido alguns problemas com os dados utilizados, que estariam desatualizados.

Para além deste tema, também as questões da concorrência e da resolução de litígios foram pontos-chave que dificultaram as discussões nos últimos tempos, mas sobre os quais já tinha sido alcançado consenso antes desta quinta-feira.

Era noticiado que o acordo teria cerca de duas mil páginas, a delinear todas as especificidades e aspetos da futura relação entre os dois blocos, mas Boris Johnson apontou que seriam aproximadamente 500. Ainda terá de ser aprovado pelos Governos de ambos os lados, bem como pelos parlamentos britânico e europeu.

“Essas negociações têm sido muito desafiadoras, mas o processo ainda não acabou. Agora é a hora de o Conselho e o Parlamento Europeu analisarem o acordo alcançado ao nível dos negociadores, antes de darem luz verde”, apontou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, citado em comunicado.

O primeiro-ministro português já reagiu também, escrevendo no Twitter que saúda “vivamente o acordo alcançado com o Reino Unido que regerá a relação com a UE a partir de 1 janeiro”. “O Reino Unido permanecerá, além de nosso vizinho e Aliado, um importante parceiro”, reiterou António Costa.

(Notícia atualizada às 16h00)

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Expectativas de maiores estímulos animam Wall Street

Apesar de os reparos de Donald Trump aos estímulos ainda não terem sido concretizados no Congresso, os investidores seguem animados com a perspetiva de que o pacote chegue à economia.

Wall Street está em alta na sessão desta véspera de Natal, que será mais curta do que o habitual, com os investidores à espera de um pacote de estímulos maior do que o antecipado. No entanto, o Congresso não conseguiu concordar com a exigência de Donald Trump, o leva a que os apoios voltem a estar num impasse.

O Congresso tinha finalmente aprovado o pacote de estímulos de quase 900 mil milhões de dólares, mas o presidente norte-americano criticou o documento, exigindo que o cheque passado aos cidadãos fosse maior e algumas outras mudanças. O diploma regressou aos legisladores, mas os republicanos bloquearam o aumento do cheque.

Apesar deste percalço, os principais índices avançam, com o industrial Dow Jones a subir 0,16% para os 30.179,11 pontos e o financeiro S&P 500 a avançar 0,15% para os 3.695,54 pontos. Já o tecnológico Nasdaq ganha 0,17% para os 12.791,54 pontos.

Destaque para a Pfizer, que prolonga ganhos da última sessão, ao subir 0,28% para os 37,54 dólares, depois de ter chegado a acordo com os Estados Unidos para fornecer doses adicionais da vacina contra a Covid-19.

Nota também para a Apple, que avança 0,79% para os 131,99 dólares. A cotada tem valorizado, nomeadamente após ser noticiado que mantém os planos para produzir um carro autónomo.

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Governo vai fazer uma avaliação de custo-benefício à existência da Zona Franca da Madeira

Após a decisão da Comissão Europeia, o Governo avança com uma avaliação de custo-benefício ao regime fiscal da Zona Franca da Madeira. O estudo terá de ficar terminado até ao final de 2021.

O Governo vai criar um grupo de trabalho com o Governo Regional da Madeira e várias entidades para, entre outras coisas, fazer uma avaliação de custo-benefício à existência do regime fiscal favorável na Zona Franca da Madeira (ZFM). Este estudo acontece depois de a Comissão Europeia ter concluído que houve apoios ilegais dados a empresas na Madeira, obrigando-as a devolver os benefícios fiscais ao Estado português.

Esta possibilidade tinha sido referida pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, numa audição parlamentar, mas a decisão ainda estaria por tomar. Esta quarta-feira, em resposta a questões colocadas pelo ECO, o Ministério das Finanças confirmou que o grupo de trabalho vai coordenar a avaliação de custo-benefício e que este estudo tem de estar concluído até ao final do próximo ano.

Haverá “uma avaliação de custo-benefício à existência de um regime de auxílios de estado na Zona Franca da Madeira, a realizar até ao final de 2021, em moldes que permitam ajuizar das reais vantagens que uma futura prorrogação do regime atualmente em vigor (ou implementação de um novo regime) poderá trazer para a região“, esclarece o gabinete de João Leão. As conclusões do estudo poderão levar a mudanças na ZFM ou, no limite, à criação de um novo regime.

Além do Governo da República e o Governo Regional da Madeira, o grupo de trabalho será constituído pela Direção-Geral dos Assuntos Europeus (DGAE), o Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI), a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) e a Autoridade Tributária e Assuntos Fiscais da Região Autónoma da Madeira (AT-RAM).

Além da análise de custo-benefício da ZFM, o grupo de trabalho irá fazer uma “análise técnica aprofundada à decisão da Comissão, para decisão quanto a eventual recurso”. Ou seja, Portugal ainda não excluiu a 100% uma reação em tribunal à decisão da Comissão Europeia de concluir que a Madeira deu benefícios fiscais ilegais a algumas empresas ao abrigo da ZFM, após uma investigação de vários anos. O recurso não suspende o prazo para a devolução das ajudas.

Contudo, a tarefa mais premente deste grupo de trabalho é a “imediata execução” da decisão da Comissão Europeia, a qual tem oito meses para ser concretizada pelas autoridades nacionais. O fisco terá de preparar e implementar o plano de recuperação dos benefícios fiscais ilegais, sendo que esse plano terá de ser entregue a Bruxelas dentro dos próximos quatro meses.

Esta terça-feira o Conselho de Ministros aprovou uma proposta de lei que prolonga a vigência do regime IV da Zona Franca da Madeira por mais um ano, tal como pedia o Governo Regional da Madeira, mas esta proposta ainda terá de ser discutida e aprovada pelo Parlamento no início de 2021 para que possa entrar depois em vigor.

Tanto PS como PSD concordam com o prolongamento, mas poderá haver divergências nas alterações que as Finanças aproveitaram para introduzir como resposta às preocupações da Comissão Europeia. A proposta tem “um conjunto de alterações ao Regime IV da ZFM que têm em vista salvaguardar, de futuro, a plena compatibilidade do Regime IV da ZFM com o direito comunitário“, garante o Ministério ao ECO, sem referir quais são as mudanças.

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Portugal regista mais 70 mortes e 4.378 casos de Covid-19

  • ECO
  • 24 Dezembro 2020

Nas últimas 24 horas, foram identificados 4.378 novos casos de Covid-19 em Portugal. O número total de pessoas infetadas sobe para 387.636.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 4.378 novos casos de infeção por Covid-19 em Portugal, elevando para 387.636 o número de infetados desde o início da pandemia. Trata-se de uma subida diária de 1,14%. O número total de vítimas mortais subiu para 6.413, após terem sido registadas mais 70 mortes nas últimas 24 horas.

O boletim epidemiológico da DGS dá ainda conta de 4.087 casos recuperados, elevando assim o total para 312.533.

Atualmente há 68.690 casos ativos no país, mais 221 que na quarta-feira. Dos casos ativos, a maioria encontra-se a recuperar em casa, porém há ainda 2.853 pessoas hospitalizadas, menos 137 do que no dia anterior. Os internados nos cuidados intensivos são 505, menos seis.

A nível regional, o Norte registou aproximadamente 45% dos novos casos do país, mais precisamente 1.952. Já Lisboa e Vale do Tejo, a segunda região com maior número de casos, confirmou mais 1.271 casos. Segue-se o Centro (810 novos casos), o Alentejo (200), o Algarve (94), a Madeira (34) e os Açores (17).

Foi também no Norte onde morreram mais pessoas nas últimas 24 horas (28). Em Lisboa e Vale do Tejo há 24 vítimas a lamentar, no Centro 13, no Alentejo quatro e na Madeira uma. No Algarve e nos Açores não houve óbitos registados.

O boletim epidemiológico dá ainda conta de mais 1.935 pessoas sob vigilância ativa das autoridades de saúde, depois de terem contactado com outro caso positivo. No total, estão 88.978 pessoas nesta situação.

(Notícia atualizada às 14h24)

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Energia e BCP dão força à bolsa de Lisboa na véspera de Natal

A sessão foi mais curta para o PSI-20, que fechou às 13h devido à quadra festiva. À espera de novidades do Brexit, o sentimento é, de forma geral, positivo na Europa.

Num dia mais curto e com os investidores já com um pé no feriado, a bolsa de Lisboa fechou em alta antes do Natal. Os pesos pesados da energia e da banca ajudaram o PSI-20 a valorizar 0,61% para 4.854,90 pontos, numa sessão de baixa liquidez devido às férias e ao fecho antecipado para as 13h. Na Europa, o sentimento é positivo em antecipação de um acordo para o Brexit.

Apesar de ainda não haver acordo final sobre o Brexit, os investidores estão confinantes de que Reino Unido e União Europeia poderão chegar a um consenso nas próximas horas. A cerca de uma semana do final do “período de transição” para a consumação do divórcio e após dez meses de negociações, o compromisso pode ser fechado ainda esta quinta-feira.

A perspetiva — aliada ao arranque das campanhas de vacinação na Europa — animou os investidores. O Stoxx 600 ganhou 0,2%, enquanto o francês CAC 40 e o britânico FTSE 100 valorizaram 0,1% e o espanhol IBEX 35 avançou 0,5%.

O português PSI-20 esteve assim entre os índices que mais ganharam na sessão. Na energia, a Galp avançou 1,7% para 8,80 euros, a EDP subiu 1,41% para 5,18 euros e a EDP Renováveis ganhou 0,7% para 22,30 euros por ação.

O BCP somou 1,6% para 0,124 euros. Ainda assim, nenhuma destas cotadas ficou próxima dos disparos de 3% da Ramada e da Ibersol.

Após a pausa natalícia, as negociações regressam na terça-feira.

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DGS publica norma sobre a Campanha de Vacinação

  • Lusa
  • 24 Dezembro 2020

Reações adversas muito comuns são "ligeiras ou moderadas em intensidade" e resolvidos alguns dias após vacinação, diz a DGS.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou esta quinta-feira a norma sobre a Campanha de Vacinação contra a Covid-19, dirigida aos profissionais do sistema de saúde, com as indicações, características e modo de preparação e administração da vacina.

“A vacinação contra a Covid-19 Comirnaty deve respeitar as regras gerais de vacinação, constantes da Norma do Programa Nacional de Vacinação em vigor”, exceto em alguns aspetos especificamente mencionados nesta norma, refere a DGS no documento divulgado na terça-feira e publicado no seu site.

A Comirnaty desenvolvida pelos laboratórios BioNTech e Pfizer, a primeira a ser aprovada pela Agência Europeia do Medicamento, é indicada a partir dos 16 anos e deve ser administrada em duas doses com intervalo mínimo de 21 dias.

“Se houver atraso em relação à data marcada para a 2.ª dose, ou por qualquer intercorrência não puder ser administrada a 2.ª dose, a mesma será administrada logo que possível”, adverte a DGS.

As pessoas com Covid-19 não foram excluídas dos ensaios clínicos de fase 3 da vacina e não existe evidência atual que sugira risco para estas pessoas ou ausência de eficácia.

“Contudo, num cenário em que a disponibilidade das vacinas é ainda limitada, devem ser priorizadas as pessoas com maior risco ou vulnerabilidade de contrair a infeção por SARS-CoV-2, pelo que a vacinação não deve ser priorizada para as pessoas que recuperaram da Covid-19“, salienta.

Ressalva ainda que não existem estudos sobre a administração desta vacina durante a gravidez e desconhece-se se esta vacina é excretada no leite humano, mas adianta que “se os benefícios esperados ultrapassarem os potenciais riscos para mulher, a vacina poderá ser considerada, por prescrição do médico assistente”.

As pessoas com sintomas sugestivos de Covid-19 não se devem dirigir aos pontos de vacinação e devem contactar o SNS24.

Já a vacinação de pessoas com doença aguda grave, com ou sem febre, deve aguardar até à recuperação completa, para evitar sobreposição dos sintomas da doença com eventuais efeitos adversos à vacinação.

Relativamente a reação anafilática prévia a medicamentos (incluindo vacinas) ou alimentos, a vacinação deve ser realizada em meio hospitalar e por indicação do médico assistente.

Não está ainda estudada a interação desta com outras vacinas. Atendendo a que é uma vacina nova, e também para permitir a valorização de eventuais efeitos adversos, a administração desta vacina deve, sempre que possível, respeitar um intervalo de quatro semanas em relação à administração de outras vacinas. Contudo, se tal implicar um risco de não vacinação, a mesma não deve ser adiada“, recomenda a DGS.

As reações adversas muito comuns (=1/10) são “ligeiras ou moderadas em intensidade” e resolvidos alguns dias após vacinação: dor no local da injeção, fadiga, cefaleias, mialgia e calafrios, artralgia, pirexia (mais frequente após a 2.ª dose) e tumefação no local da injeção. Estes efeitos podem ser menos intensos com a idade.

“Todos os doentes com suspeita de reação alérgica à vacina deverão ser referenciados, com caráter prioritário, a serviços de imunoalergologia para esclarecimento diagnóstico da reação”, realça.

Todos os atos vacinais devem ser prontamente registados na Plataforma Nacional de Registo e Gestão da Vacinação, no Boletim Individual de Saúde, e, se disponível, no cartão de vacinação fornecido conjuntamente com a vacina.

Foi também divulgada na terça-feira uma circular conjunta da DGS e do INFARMED com as normas a serem aplicadas à logística, distribuição e utilização das vacinas, e publicado em Diário da República a portaria que cria o Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19, que entra em vigor esta quinta-feira.

Segundo o diploma, compete à DGS executar os planos através da norma agora publicada.

A campanha de vacinação contra a Covid-19 arranca no domingo em Portugal, à semelhança de outros países da União Europeia, e a vacina é facultativa, gratuita e universal, sendo assegurada pelo SNS.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 1,7 milhões de mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 6.343 em Portugal.

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Oi vende UPI Torres à Highline por 167 milhões de euros

A brasileira Oi, da qual a Pharol é acionista, vendeu as UPI Torres à Highline num negócio de 167 milhões de euros.

A empresa brasileira Oi vendeu as torres de telecomunicações UPI Torres à Highline num negócio de 167,7 milhões de euros. O negócio foi comunicado esta quinta-feira pela Pharol, acionista da Oi, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“Oi S.A. – Em Recuperação Judicial (“Oi” ou “Companhia”) comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral que, (…) a Telemar Norte Leste S.A. – Em Recuperação Judicial e a Oi Móvel S.A. – Em Recuperação Judicial celebraram, nesta data, (…), o Contrato de Compra e Venda de Ações (…), tendo por objeto a venda da UPI Torres à Highline”, lê-se no comunicado enviado à CMVM.

A proposta da Highline de 1,06 mil milhões de reais, o que equivale a cerca de 167,7 milhões de euros ao câmbio atual, venceu o concurso realizado a 26 de novembro de 2020. Este valor está sujeito “a ajustes no preço nos termos do contrato”.

“A efetiva conclusão da operação, com a transferência das ações relativas à UPI Torres para a Highline, está sujeita ao cumprimento de condições precedentes usuais para operações dessa natureza, previstas no Contrato”, esclarece o comunicado. De acordo com o Jornal Económico, esta foi a única proposta apresentada no concurso.

Na semana passada, a Oi anunciou que vendeu um centro de dados (data center) à Titan Venture Capital e Investimento por 325 milhões de reais (cerca de 52,3 milhões de euros). No mesmo dia, foi anunciado que as subsidiárias brasileiras das operadoras Telefónica, América Móvil e Telecom Itália adquiriram a rede móvel da operadora brasileira Oi.

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Da árvore de Natal ao peru, de onde vêm os produtos de Natal?

  • ECO
  • 24 Dezembro 2020

À semelhança dos anos anteriores, o Eurostat divulgou de dados da origem dos bens que os europeus mais compram na quadra festiva dentro da União Europeia.

Árvore de Natal, brinquedos, velas, doces, espumantes ou o tradicional peru… São quase indispensáveis à época festiva, mas, afinal, de onde vêm os produtos que fazem a mesa de Natal dos portugueses? À semelhança de anos anteriores, o Eurostat divulgou esta quinta-feira dados estatísticos sobre a produção e troca de bens e produtos ligados à quadra natalícia dentre da União Europeia (UE). Se o champanhe é — sem surpresa — maioritariamente francês, as velas são polacas e as árvores da Alemanha.

Este ano, a época festiva é diferente. A família deve ser reduzida ao mínimo nestes encontros familiares e mais do que nunca há medidas fundamentais que devem ser cumpridas, como o distanciamento social recomendado, a higienização das mãos e etiqueta respiratória. Ainda assim, há tradições que se mantêm.

Começando pela decoração, a árvore de Natal é um clássico, que — maior ou mais pequena, mais colorida, tradicional ou moderna — está presente em muitas casas. De acordo com o Eurostat, mais de dois terços (68%) das árvores de Natal compradas na UE são fabricadas na Alemanha, ao passo que 41% das velas são polacas. Já as típicas meias colocadas à lareira para albergar os presentes, 18% são italianas.

Passando para a mesa, mais de metade dos perus e do champanhe são franceses (51% e 54%, respetivamente), enquanto os chocolates são fabricados na Alemanha. E com as temperaturas baixas, luvas são sempre um presente adequado: 31% são feitas na Bélgica. Para os mais pequenos, os peluches e as consolas de jogos vêm essencialmente de solo holandês, enquanto os comboios de brincar são alemães.

Apesar de, em Portugal, os desportos de inverno não serem comuns, o mesmo não acontece para a generalidade dos países da UE, onde as temperaturas são mais baixas e a neve é uma constante da estação. 37% dos patins de gelo comprados na UE são suecos, 19% dos fatos de esqui são feitos na Bélgica e 26% dos patins são italianos.

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Investimento no SNS em máximos, mas Governo só executa metade do autorizado pelo Parlamento

O Ministério das Finanças garante que o investimento no SNS realizado até novembro atingiu máximos históricos. Contudo, ainda está longe do que foi autorizado pelo Parlamento no Suplementar.

O investimento no Serviço Nacional de Saúde (SNS) acelerou em 2020 por causa da pandemia, atingindo os 242,4 milhões de euros até novembro, um máximo histórico, de acordo com os dados antecipados por fonte oficial do Ministério das Finanças ao ECO esta quinta-feira, antes da divulgação da síntese de execução orçamental na próxima terça-feira, 29 de dezembro.

Nunca o investimento no SNS foi tão alto: o investimento público no SNS cresceu 96,1%, atingindo os 242,4 milhões de euros em novembro, batendo recordes históricos“, diz o gabinete de João Leão. Este valor fica bem acima dos 156 milhões de euros de investimento no SNS executados em 2019.

Contudo, a execução deste ano, apesar dos valores serem elevados face a anos anteriores, corresponde apenas a 55,5% do orçamentado no Orçamento Suplementar. No total, em julho, a Assembleia da República autorizou um investimento no SNS de 436 milhões de euros em 2020, de acordo com os dados da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO).

Como só falta um mês de execução orçamental para o final do ano, é improvável que a execução do investimento no SNS se aproxime do que foi autorizado pelos deputados, com o voto favorável do PS e a abstenção do PSD, do BE e do PAN. Ou seja, apesar de o investimento no SNS estar em máximos históricos, o Governo tinha autorização para investir muito mais e não o fez.

Questionado pelo ECO, o Ministério das Finanças argumenta que “é comum comparar autorizações máximas de despesa com execução real de investimento, mas é uma comparação que não é correta”. Para o gabinete de João Leão “o importante é comparar a execução do investimento com o que foi executado anteriormente ou seja comparar o que é diretamente comparável”.

“Os orçamentos são dotações, tectos máximos de despesa, não comparam diretamente com o que e efetivamente executado”, diz, referindo que “as autorizações máximas têm de ser em geral muito superiores à execução em particular no investimento”.

Contudo, não é esse o entendimento de vários deputados, inclusive os que têm permitido a viabilização do Orçamento do Estado. Tanto o PCP como o Bloco queixam-se de que o Governo não executa o Orçamento que sai do Parlamento, retendo despesa aprovada pelos deputados. Neste caso em específico, a diferença é bastante significativa uma vez que a um mês do final do ano a taxa de execução está nos 55%.

O aumento do investimento ajuda a despesa no Serviço Nacional de Saúde (SNS) a crescer 6% (+578 milhões de euros) até novembro, num ano marcado pelo foco no combate à pandemia. Esta taxa de crescimento de toda a despesa fica “acima do orçamentado”, de acordo com o Ministério das Finanças. “A contribuir para este crescimento está a resposta à pandemia e o elevado investimento público”, argumenta.

Porém, mais do que o crescimento do investimento no SNS (cerca de 80 milhões de euros face a 2019), a despesa do SNS é principalmente influenciada pelo crescimento das despesas com pessoal: os gastos com salários aumentaram 5,9%, o que corresponde a um acréscimo de 237 milhões de euros.

“Este crescimento deveu-se ao aumento muito significativo do número de profissionais de saúde para dar resposta à pandemia”, justificam as Finanças, referindo que há um aumento de 7.893 trabalhadores do SNS entre novembro de 2019 e novembro de 2020.

(Notícia atualizada às 13h16 com declarações do Ministério das Finanças)

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Maratona negocial do Brexit prossegue para ultrapassar últimas “espinhas”

  • Lusa
  • 24 Dezembro 2020

O anúncio do acordo chegou a estar previsto para esta quinta-feira de manhã, mas houve "dificuldades de última hora" relaiconadas com o dossiê das pescas.

União Europeia e Reino Unido prosseguem esta quinta-feira uma maratona negocial com vista a fechar o acordo sobre as futuras relações comerciais, cujo anúncio está pendente do compromisso final sobre as pescas, segundo várias fontes diplomáticas.

Considerado “iminente” na quarta-feira, o anúncio do acordo chegou mesmo a estar previsto para esta quinta-feira de manhã, com a indicação de que cerca das 8h de Bruxelas poderiam ter lugar conferências de imprensa da presidente da Comissão Europeia, em Bruxelas, e do primeiro-ministro britânico, em Londres, mas surgiram “dificuldades de última hora” relacionadas com o dossiê das pescas, como admitiu publicamente o chefe da diplomacia irlandesa.

Em declarações à estação pública RTE, o ministro dos Negócios Estrangeiros irlandês, Simon Coveney, confirmou que estava prevista uma conferência de imprensa do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson de manhã, o que ainda não aconteceu, já que “aparentemente surgiram dificuldades de última hora” relacionadas com as pescas, um dos três dossiês que fizeram arrastar as negociações ao longo de meses, em conjunto com as questões da concorrência e da resolução de litígios, estas já ultrapassadas.

Ainda assim, o ministro irlandês disse confiar que o aguardado anúncio de um acordo comercial entre UE e Reino Unido ainda “aconteça mais tarde durante o dia de hoje”.

Diversas fontes diplomáticas apontam para o anúncio de um acordo muito em breve, podendo a qualquer momento ter lugar a aguardada chamada telefónica entre a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, e o primeiro-ministro Boris Johnson – que estiveram em contacto mesmo durante a última madrugada -, para ‘selar’ o acordo, a uma semana do final do “período de transição” para a consumação do Brexit, 31 de dezembro.

Apesar de o Parlamento Europeu já não ter tempo de ratificar um acordo comercial nos poucos dias que restam até ao final do ano – o texto negociado tem cerca de 2.000 páginas e o seu escrutínio é por isso moroso -, os Estados-membros da UE podem aprovar a entrada em vigor com cariz provisório de um acordo comercial com Londres em 1 de janeiro de 2021, tendo fontes europeias garantido que já estão a ser desenvolvidos procedimentos nesse sentido.

Sem um compromisso, a partir de 1 de janeiro o comércio entre o Reino Unido e a UE seria feito sob as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), o que implica a aplicação de taxas aduaneiras e quotas de importação.

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