Soares da Costa suspeita de fraude na construção de hotel fantasma
A Soares da Costa terá ajudado os promotores de um hotel que nunca foi concluído a receber 1,2 milhões de euros em subsídios, ao emitir faturas de obras que não realizou.
A construtora Soares da Costa está sob suspeita de ter cometido fraude para obter subsídios do Estado, bem como de branqueamento de capitais. A empresa terá ajudado os promotores de um hotel que nunca foi concluído a receber 1,2 milhões de euros em subsídios, ao emitir faturas de obras que não realizou.
O hotel, de cinco estrelas, estava a ser construído na Praia da Tocha, em Cantanhede, escreve o Jornal de Notícias (ligação indisponível), mas ao ter sido parado o terreno voltou à posse municipal. Apesar de o empreendimento não ter sido concluído, a parte do edifício que chegou a ser construída ainda não foi demolida.
A Soares da Costa terá emitido faturas e recibos sobre obras que não realizou e serviços que não prestou no empreendimento, o que ajudou os promotores do hotel a receber 1,2 milhões de euros do Turismo de Portugal, segundo as conclusões do Ministério Público.
Agora, os arguidos, que incluem a Soares da Costa e dois antigos responsáveis de topo da construtora, vão ter de devolver o ganho ilícito ao Estado, montante que será acrescido de juros de mais de 150 mil euros.
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