Bilhete de avião a 13 dólares? Não há passageiros na China
Quebra no número de passageiros por causa do coronavírus está a fazer baixar os preços de forma expressiva. O mercado da aviação chinês chegou a ficar mais pequeno do que o português.
Com o número de infeções por coronavírus a aumentar, mas também o de mortes, os chineses procuraram abrigo. Com os chineses em quarentena, as ruas ficaram desertas e as lojas vazias. Os negócios ressentem-se, entre eles o da aviação, que vê ficarem vagos cada vez mais assentos nas viagens dentro do país.
O mercado da aviação chinês sofreu um forte rombo nas últimas semanas. Num ano em que procurava superar os EUA, o setor viu desaparecer grande parte dos passageiros. De tal forma que chegou mesmo, no final de fevereiro, a ficar mais pequeno que o português, conta a Bloomberg (conteúdo em inglês/acesso condicionado).
A situação no país já não é tão dramática, com as autoridades a implementarem medidas de contenção do vírus. Mas a aviação continua a enfrentar fortes dificuldades, vendo-se incapaz de encontrar passageiros nos voos internos. A quebra é de tal forma expressiva que os preços dos bilhetes estão a afundar, chegando a apenas 13 dólares.
De acordo com a Bloomberg, este fim de semana chegaram a ser vendidos bilhetes de avião entre Xangai e Chengdu, o equivalente a uma viagem entre Nova Iorque e Nova Orleães, nos EUA, a apenas 13 dólares mais dez de taxas. Ou seja, 26 dólares, o equivalente a 23,40 euros, à taxa de câmbio atual.
Com tão poucos passageiros, mas também com os preços das viagens em forte queda, a avião chinesa prepara-se para fortes prejuízos. O Sina.com, um portal noticioso chinês, avança que as companhias aéreas do país terão perdido dez mil milhões de yuan (1,3 mil milhões de euros) em fevereiro, numa altura em que as receitas afundaram em 37 mil milhões.
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