BRANDS' ECO Quais as melhores estratégias para investir?
Com as taxas de juro em níveis mínimos, quais as melhores estratégias para investir e para fazer crescer o meu património a longo prazo? João Cordeiro de Sousa, da Proteste Investe, explica.
No atual cenário de taxas de juro em níveis mínimos, que está em vigor não apenas em Portugal mas também nos mercados de obrigações da zona euro e dos Estados Unidos, iremos indicar as melhores estratégias para investir e fazer crescer o seu património a longo prazo.
Quem colocar o seu dinheiro nos depósitos a prazo irá certamente perder valor real do capital aplicado. Isto, porque as taxas médias de mercado ficam muito abaixo da inflação para este ano. Com efeito, a média dos depósitos a prazo a 12 meses está em 0,1% líquidos, enquanto a inflação estimada é de 0,9 por cento (previsão do Banco de Portugal para 2020).
Por isso, coloque em depósitos a prazo apenas o dinheiro que irá precisar a curto prazo ou o necessário para constituir o seu fundo de emergência ou fundo de maneio que lhe permita fazer face a despesas inesperadas ou imprevistas, como as relacionadas com doenças ou despesas de saúde inesperadas, desemprego, etc… Em regra, consideramos adequado um montante entre 4 a 6 salários do agregado familiar.
Depois, tendo em conta o seu perfil e o prazo da aplicação, deverá adequar os investimentos com a liquidez necessária e o nível de risco adequado ao perfil e ao objetivo pretendido mas não descure o rendimento.
Sobretudo num horizonte de longo prazo (cinco ou mais anos) não deve descurar a rentabilidade, a qual irá ter um grande impacto no valor acumulado no final do prazo. Por isso, coloque risco e rendimento na mesma balança.
As ações são o produto indicado apenas para aqueles que têm um longo horizonte de tempo (mínimo de cinco anos) e o capital necessário para investir no âmbito de uma carteira diversificada (mínimo de 10 a 15 títulos de diferentes mercados e setores de atividade).
Terá de estar atento ao dia-a-dia das bolsas e partilhar as alegrias e as tristezas sobre a atividade das empresas em cujas ações investiu o seu dinheiro. Por sua vez, os fundos de investimento que seguem uma estratégia mista de alocação de ativos entre ações e obrigações podem ser um bom equilíbrio entre risco e rendimento.
Os fundos são o instrumento de investimento democrático por excelência. Os resultados dos fundos dependem sobretudo dos mercados em que investem. Mas, mesmo dentro de cada categoria, a qualidade da gestão dos fundos e os encargos associados resultam em diferentes níveis de rendimento. Por onde começar?
Constituir a sua própria carteira de fundos poderá ser uma tarefa muito trabalhosa. No comparador de fundos da Proteste Investe encontra uma seleção de fundos, com os respetivos desempenhos e conselhos. Contudo, investir diretamente em mais de uma dezena de fundos, calibrar os seus pesos respetivos na carteira, bem como acompanhar a sua evolução e aplicar as nossas alterações de conselhos poderá ser uma tarefa trabalhosa.
Outro caminho bem mais simples é seguir as nossas estratégias de investimento a longo prazo, que assentam no potencial dos mercados financeiros e cujos resultados têm sido muito positivos, através dos fundos Optimize Selecção que replicam as nossas carteiras nas modalidades defensiva, base (Equilibrada) ou agressiva.
Este é um dos temas que vamos abordar no próximo dia 26 de março num evento dedicado à poupança e ao investimento.
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