Já foram anunciados mais de seis biliões de euros em todo o mundo para atenuar o impacto da pandemia
Instituições, bancos centrais e Governos de todo o mundo lançaram uma bateria de medidas para atenuar os efeitos económicos da pandemia de coronavírus.
Instituições, bancos centrais e Governos de todo o mundo lançaram uma bateria de medidas para atenuar os efeitos económicos da pandemia de coronavírus, que já se cifra em mais de seis biliões de euros.
Com a crise de 2008 ainda em mente, o objetivo comum é salvar a economia do forte impacto da doença, que obrigou a fechar temporariamente boa parte dos negócios num número crescente de países, paralisou grande parte das viagens internacionais e interrompeu as cadeias de fornecimento a nível mundial. Estas são algumas das medidas postas em prática:
- Fed: A Reserva Federal e o Tesouro dos Estados Unidos lançaram medidas excecionais para aumentar a liquidez dos mercados financeiros no valor de mais de 1,2 biliões de dólares (1,1 biliões de euros);
- FMI: O Fundo Monetário Internacional (FMI) assegurou que está “preparado para mobilizar” toda a sua capacidade de empréstimo, um bilião de dólares (925.336 milhões de euros), para ajudar os países a enfrentar esta crise;
- BCE: O Banco Central Europeu (BCE) anunciou um programa de compra de títulos de dívida pública e privada de 750.000 milhões de euros, denominado Programa de Emergência por Pandemia (PEPP);
- BoJ: O Banco do Japão (BoJ) pôs em prática medidas diferentes para enfrentar a crise, incluindo um aumento de 80 biliões de ienes (674.044 milhões de euros) no programa de compra de títulos soberanos ou a duplicação da compra de fundos de investimento cotados, até 12 biliões de ienes (101.268 milhões de euros);
- BM: O Banco Mundial (BM) prevê mobilizar 12.000 milhões de dólares (11.100 milhões de euros) para ajudar os países a atenuar o impacto económico e sanitário do coronavírus;
- Estados Unidos: O Governo norte-americano apresentou um pacote de estímulo orçamental de quase um bilião de dólares (925.336 milhões de euros), que inclui adiamento do pagamento de impostos, assistência a setores especialmente atingidos como as companhias aéreas ou hotéis, e a entrega de dinheiro em cash aos cidadãos;
- UE: A Comissão Europeia propôs mobilizar investimentos no valor de 37.000 milhões de euros para atenuar a epidemia e permitir aos países utilizarem os 8.000 milhões de euros recebidos por fundos estruturais que não utilizaram e que agora teriam que devolver;
- Espanha: O Governo espanhol prevê mobilizar 200.000 milhões de euros através de diversas iniciativas, incluindo uma linha para garantir que a liquidez chega às empresas;
- Alemanha: O Governo alemão prometeu um programa de créditos “sem limites” para evitar problemas de liquidez no tecido empresarial, que estarão garantidos com mais de meio bilião de euros e serão articulados através de um banco público;
- França: O plano do Governo francês para manter a economia a funcionar inclui medidas avaliadas em 45.000 milhões de euros, que incluem desde adiamentos de pagamento de impostos a abonos dos salários de empregados de empresas que tenham parado a produção e garantias de empréstimos no valor de 300.000 milhões de euros;
- Reino Unido: O Governo britânico anunciou um plano de garantias de empréstimos apoiado pelo Governo de 330.000 milhões de libras (360.000 milhões de euros), ampliáveis tanto “quanto seja preciso”, e um pacote de ajudas diretas às empresas de 20.000 milhões de libras (22.000 milhões de euros);
- Itália: Itália pôs em prática um pacote de ajudas de até 25.000 milhões de euros, que inclui auxílio a famílias, empresas e trabalhadores independentes, linhas de acesso ao crédito e um plano para nacionalizar a companhia aérea Alitalia;
- China: O Banco Central da China injetou 200.000 milhões de yuan (25.860 milhões de euros) de liquidez para empréstimos a médio prazo;
- Brasil: O Governo do Brasil adotou um plano no montante total de 26.000 milhões de euros que mistura medidas de apoio aos grupos de população mais vulneráveis e determinados setores económicos.
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