Europa inverte e recupera. CTT disparam mais de 11% em Lisboa

As bolsas europeias valorizaram na primeira sessão da semana, prosseguindo a recuperação iniciada na semana anterior. Em Lisboa, o destaque foi para as ações dos CTT, que dispararam mais de 11%.

As bolsas europeias inverteram a tendência negativa do início da sessão, encerrando o primeiro dia da semana com ganhos acima de 1%. Com a pandemia do coronavírus a continuar a pesar nas negociações, os índices recuperaram à medida que alguns investidores procuraram comprar naquele que acreditam ser o ponto mais baixo das ações nesta crise.

Enquanto o Stoxx 600 subiu 1,1%, o alemão DAX avançou 1,6% e o francês CAC-40 somou 0,5%, mas o espanhol IBEX cedeu 3,9%, à medida que o novo coronavírus vai ganhando terreno no país. Em Portugal, o PSI-20 valorizou 1,02%, para 3.983,24 pontos, um desempenho suportado nos ganhos expressivos dos CTT e do setor energético.

A empresa de correios entrou na sessão a subir, contrariando o sentimento predominante. Com a inversão na bolsa, os títulos dos CTT aceleraram ainda mais e a sessão terminou com um ganho de 11,21% para o grupo liderado por João Bento. Os títulos estão a valer agora 2,282 euros, numa altura em que a companhia tenta assumir-se como parceira das PME no contexto das dificuldades económicas que se avizinham.

Evolução das ações dos CTT na bolsa de Lisboa

Ainda assim, foi a família EDP e a Galp as maiores responsáveis pelos ganhos na bolsa de Lisboa. Ao mesmo tempo que a EDP Renováveis somou 3,37%, para 10,42 euros por ação, a casa-mãe EDP somou 0,74%, para 3,544 euros. No plano do petróleo, apesar da queda expressiva do valor da matéria-prima nos mercados internacionais, a Galp Energia recuperou 2,42%, para 9,98 euros por título.

Em sentido inverso, o BCP continuou a desvalorizar em bolsa. As ações do banco presidido por Miguel Maya recuaram 0,28%, para 10,52 cêntimos, perante a decisão de eliminar os dividendos, seguindo as recomendações das autoridades europeias, e num cenário de juros negativos nos depósitos junto do Banco Central Europeu, que penalizam a rendibilidade da empresa.

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