Desemprego na Zona Euro recua para novo mínimo de 7,3% em fevereiro
A taxa de desemprego recuou, em fevereiro, para os 7,3%, quer face aos 7,4% de janeiro, quer na comparação com os 7,8% de fevereiro de 2019, sendo um novo mínimo desde março de 2008.
A taxa de desemprego recuou, em fevereiro, para os 7,3%, quer face aos 7,4% de janeiro, quer na comparação com os 7,8% de fevereiro de 2019, sendo um novo mínimo desde março de 2008, segundo o Eurostat.
De acordo como o gabinete estatístico europeu, na União Europeia (UE), a taxa de desemprego manteve-se no seu valor mínimo desde o início da série mensal do indicador, em fevereiro de 2000, de 6,5%, estável face a janeiro, mas abaixo dos 6,9% homólogos.
As taxas de desemprego mais baixas, em fevereiro, registaram-se na República Checa (2,0%), seguida da Holanda e Polónia (2,9% cada), enquanto as mais elevadas se observaram na Grécia (16,3% em dezembro) e em Espanha (13,6%).
Na variação homóloga, a taxa de desemprego recuou em 19 Estados-membros, manteve-se na Alemanha e em Portugal e aumentou na República Checa (de 1,9% para 2,0%), na Roménia (de 3,8% para 3,9%), no Luxemburgo (de 5,4% para 5,7%), na Estónia (de 4,2% para 4,7%, dados de janeiro), na Lituânia (de 6,0% para 6,6%) e na Suécia (de 6,6% para 7,2%).
Os maiores recuos registaram-se na Grécia (de 18,5% para 16,3%, dados de dezembro), em Chipre (de 7,5% para 5,8%) e na Croácia (de 7,2% para 6,2%).
Em Portugal, o desemprego foi de 6,5% em fevereiro, abaixo dos 6,7% de janeiro e estável na comparação homóloga.
O Eurostat ressalva que estes dados reportam a um mês antes de muitos Estados-membros começarem a adotar medidas estritas de confinamento devido à pandemia da Covid-19, doença causada por um novo coronavírus.
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