Revista de imprensa internacional

Bruxelas dá luz verde para ajuda de sete mil milhões de euros para a Air France. Provisões da banca para o malparado chegam a 50 mil milhões. Trump diz que podem morrer 100.000 vítimas de Covid-19.

A pandemia de Covid-19 continua a marcar a atualidade internacional. A Air France vai receber um empréstimo de sete mil milhões de euros do governo francês. Nos Estados Unidos, Donald Trump admite que possam morrer até 100 mil norte-americanos vítimas da doença. Além disso, a Administração dos EUA diz ter provas de que o novo coronavírus terá tido origem num laboratório chinês, mas não diz quais. Com os cinemas fechados, os grandes estúdios voltam-se para as estreias de filmes em plataformas digitais.

Bloomberg

Air France vai receber sete mil milhões de euros do governo francês

A Air France-KLM teve “luz verde” por parte da União Europeia para receber sete mil milhões de euros por parte do governo francês. A Comissão Europeia considerou que França demonstrou que todos os outros meios possíveis para obter liquidez nos mercados “já foram explorados e esgotados”. Nesse sentido, o empréstimo dará a “liquidez vital” para enfrentar o período difícil em que a companhia está mergulhada, devido às restrições de voos por causa do Covid-19.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Financial Times

Provisões da banca para o malparado vão chegar a 50 mil milhões

As provisões da banca europeia e norte-americana para o crédito malparado estão em vias de ultrapassarem a fasquia dos 50 mil milhões de dólares, um máximo desde a crise financeira de 2008. Os grandes bancos norte-americanos destacam-se por terem aumentado as provisões em 350% no primeiro trimestre, em termos homólogos, para 25 mil milhões de dólares, enquanto na Europa o crescimento das provisões para o malparado foi de 260%, para 16 mil milhões de euros.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

Reuters

Trump admite que 100.000 americanos podem morrer de Covid-19

O Presidente dos Estados Unidos da América disse acreditar que até 100 mil norte-americanos podem morrer vítimas de infeção por Covid-19, após o número de mortos do país ter superado as suas expectativas. “Vamos perder entre 75 mil, 80 mil e 100.000 pessoas. Isto é uma coisa horrível”, apontou Donald Trump. Contudo, diz estar confiante de que uma vacina será desenvolvida até o final do ano.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

The Wall Street Journal

Administração Trump diz ter “provas” de que coronavírus teve origem num laboratório chinês. Mas não diz quais

O secretário de Estado norte-americano disse existirem provas de que o novo coronavírus terá tido origem num laboratório chinês: “Posso dizer-vos que há uma quantidade significativa de provas de que isto veio desse laboratório de Wuhan”, afirmou Mike Pompeo num programa da ABC. No entanto, recusou dar mais informação sobre as provas em concreto. A declaração surge numa altura em que surgem novos sinais de deterioração da relação entre EUA e China, com acusações sobre a origem do coronavírus lançadas de parte a parte. A insinuação de que o novo coronavírus teve origem num laboratório tem sido motivo de teorias da conspiração na internet, mas ainda não é conhecida qualquer prova em concreto.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês).

The Guardian

Estreias de filmes em plataformas digitais pode ameaçar cinemas

Com os cinemas fechados, os estúdios de Hollywood reinventaram-se e estão a lançar filmes através de outras plataformas, como televisão por assinatura, DVD e streaming. Após o cancelamento da exibição nos cinemas devido ao Covid-19, a Universal Pictures decidiu lançar o filme de animação “Trolls: Tour Mundial” nas plataformas digitais, que rendeu cerca de 100 milhões de dólares em apenas três semanas. Este desempenho convenceu os executivos da Universal Pictures que consideram que as estreias digitais podem mesmo ser uma estratégia vencedora, mesmo após a pandemia. “Assim que os cinemas reabrirem, esperamos lançar filmes nos dois formatos”, admitiu, Jeff Shell, CEO da NBC Universal.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

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