Medicamento da Bial para o Parkinson aprovado no Japão
O Ongentys foi aprovado no Japão, depois de ter sido aprovado também na Europa, EUA e Coreia do Sul. Está disponível no Reino Unido, Alemanha, Espanha, Itália e Portugal.
O medicamento para a doença de Parkinson desenvolvido pela portuguesa Bial foi aprovado no Japão, considerado o terceiro maior mercado farmacêutico do mundo. Depois de ter sido aprovado nos Estados Unidos, este fármaco consegue ser o primeiro a ser aprovado em território japonês.
Foi em 2013 que a Bial assinou um acordo de licenciamento com a empresa nipónica ONO Pharmaceutical para desenvolver e comercializar Ongentys (opicapona), o medicamento para a doença de Parkinson, no Japão, diz a farmacêutica nacional, em comunicado. Agora, cerca de sete anos depois, este fármaco recebeu “luz verde” das autoridades japonesas.
“Depois da aprovação na Europa e nos EUA, a autorização das autoridades japonesas vem reforçar o nosso compromisso contínuo de melhorar a qualidade de vida dos doentes em todo o mundo”, diz o CEO da Bial, António Portela, referindo que no Japão existem 163 mil pessoas com Parkinson” que vão poder beneficiar deste medicamento. Agora o objetivo é fazer chegar este fármaco aos japoneses “o mais brevemente possível”.
Recentemente, o Ongentys recebeu aprovação nos Estados Unidos, do regulador do mercado farmacêutico norte-americano Food and Drug Administration (FDA). O fármaco já está disponível no Reino Unido, Alemanha, Espanha, Itália e Portugal e a Bial espera que, durante este ano e o próximo, o medicamente chegue a outros mercados europeus, mas também Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul.
Até agora, a Bial é a única farmacêutica nacional com produtos de investigação própria, resultado de um investimento anual superior a 20% da sua faturação. Para além do medicamento para a Doença de Parkinson, a empresa já desenvolveu um medicamente para a epilepsia. Os resultados obtidos têm permitido a expansão internacional da farmacêutica que, na última década, conseguiu com que o mercado internacional representasse cerca de 75% do volume de negócios.
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