Produção de máscaras sofre quebra por falta de encomendas. Atrasa recuperação do têxtil
A produção de máscaras foi um balão de oxigénio para o setor têxtil, mas o mercado está a ficar saturado, as encomendas estão a cair a pique e a exportação é uma tarefa difícil devido às burocracias.
A produção de máscaras foi uma oportunidade para o setor têxtil, mas o mercado nacional está saturado. As encomendas caíram a pique e as exportações são um caminho conturbado devido às burocracias para a certificação, avança o Jornal de Notícias (acesso pago).
Portugal está longe de produzir um milhão de máscaras por dia como estava a produzir no início de maio e o valor da produção de máscaras está a perder peso. As associações empresarias mais representativas estão preocupadas com o futuro do têxtil e o encerramento de algumas das principais lojas de retalho está a provocar um sentimento de incerteza num setor que teima em não se reerguer.
A corrida à certificação das máscaras tem sido uma constante e em quase três meses, o Centro Tecnológico Têxtil e Vestuário (Citeve) já emitiu 2.559 certificados a 1.311 empresas distintas. As máscaras sociais são os produtos mais requisitados, com mais de metade a receberem o “carimbo” de segurança, uma realidade que pode estar a mudar de rumo.
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