Costa: “Procurar o bloco central é como caçar gambozinos”
António Costa tem procurado reatar laços com a esquerda, defendendo um regresso à geringonça. Afasta o cenário de bloco central. É "um mito urbano".
António Costa já repetiu o apelo à esquerda várias vezes. O primeiro-ministro defende o regresso da geringonça para ajudar o país no processo de recuperação da crise provocada pela pandemia provocada pelo novo coronavírus. Está concentrado na esquerda, afastando um cenário de bloco central que, diz, é “um mito urbano”.
Isso de “procurar o bloco central é como caçar gambozinos”: um “mito urbano”, diz o primeiro-ministro numa grande entrevista concedida à Visão (acesso pago). “Seria um erro repetir o bloco central”, atira Costa, que tem tentado juntar a esquerda numa nova geringonça.
O primeiro-ministro, que tem em mãos a tarefa de tirar o país de uma crise profunda, mantém o otimismo mesmo perante todas as adversidade. Assumindo que a “esperança” é irrevogável, vê com bons olhos o acordo alcançado entre os líderes europeus, que vai dar a Portugal 58 mil milhões de euros. “Não nos podemos queixar da falta de poder de fogo. A parte da Europa, a Europa fez”, diz, salientando que “temos a bazuca. É preciso saber aproveitá-la e não falhar o tiro”.
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