BCE estuda criar uma “Amazon” para o crédito malparado
Mercado digital poderá contar com carteiras de valores de 10 milhões de euros, que podem atrair outro tipo de investidores, permitindo a que sejam vendidas com descontos menores.
O Banco Central Europeu (BCE) está a tentar antecipar-se a problemas no setor financeiro do euro por causa da pandemia do novo coronavírus. Tem dado o seu apoio às fusões no setor, procurando bancos mais fortes para enfrentar a crise, mas está também a estudar formas de permitir vendas de ativos tóxicos de forma mais cómoda, digital e com menores custos para o setor.
A instituição liderada por Christine Lagarde tem, na “caixa de ferramentas” para enfrentar a crise a criação de um “banco mau” digital, uma espécie de “Amazon” de malparado para facilitar a venda destes créditos tóxicos por parte dos bancos, diz o CincoDías (conteúdo em espanhol/acesso livre).
“A ideia é abrir o mercado a compradores de pequenas carteiras, ao estilo do que se faz na Amazon ou no eBay. Isto pode fazer com que o mercado mexa”, explica Edward O’Brien, fonte oficial do BCE envolvida no desenho desta plataforma. A ideia é de que possam vir a ser colocadas neste mercado carteiras de valores de 10 milhões de euros, que podem atrair outro tipo de investidores, permitindo a que sejam vendidas com descontos menores.
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