Programa português Apps for Good recebe prémio da UNESCO
A UNESCO distinguiu o concurso para apps criadas por jovens para resolver problemas sociais, Apps for Good, com o prémio pelas boas práticas na melhoria do ensino e da aprendizagem.
A UNESCO distinguiu o programa educativo português Apps for Good, que promove a utilização da tecnologia nas escolas, com a atribuição de um prémio pelas boas práticas na melhoria do ensino e da aprendizagem, foi esta terça-feira anunciado.
A entrega do Prémio UNESCO – Hamdan bin Rashid Al-Maktoum de Boas Práticas e Desempenho Exemplar na Melhoria da Eficiência dos Professores decorreu na segunda-feira, em Paris, no mesmo dia em que se assinalou o Dia Mundial do Professor.
Para a Apps for Good, segundo um comunicado, o prémio foi o reconhecimento do trabalho que o programa tem desenvolvido na promoção da tecnologia no ensino, através da formação de professores e da disponibilização de matérias didáticas.
“É o reconhecimento internacional não só do nosso trabalho, mas, sobretudo, do trabalho, da resiliência e da inteligência dos professores e alunos portugueses, especialmente neste momento extremamente complicado que atravessamos”, referiu João Baracho, o diretor executivo do Centro de Inclusão Digital (CDI) Portugal, citado no comunicado, que lançou o programa em 2014.
Este prémio foi criado em 2008, com o apoio do Xeque dos Emirados Árabes Unidos, e é atribuído a cada dois anos para apoiar a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem em todo o mundo.
O programa português distinguido na 6.ª edição tem como objetivo de promover a utilização da tecnologia para resolver problemas do dia-a-dia, através do desenvolvimento de aplicações móveis.
Em 17 de setembro decorreu a final da 6.ª edição da competição da Apps for Good, que premiou projetos desenvolvidos por alunos do ensino básico e secundário para ajudar na redução do plástico e nas idas à praia em tempo de pandemia de covid-19.
Em comunicado, a Apps for Good sublinha que é a primeira vez que Portugal recebe o prémio da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Ciência, Educação e Cultura) e que, independentemente do reconhecimento internacional, o contexto atual demonstrou a importância do projeto para a inclusão digital, tanto de alunos como de professores.
“A realidade provocada pela pandemia (da covid-19) relevou ainda mais a sua importância na contribuição para a igualdade de acesso à educação e ao conhecimento em geral”, referem.
O programa dirigido aos 2.º e 3.º ciclos e ao ensino secundário decorre ao longo do ano letivo, sendo disponibilizado às escolas o acesso a conteúdos ‘online’ e a uma rede de especialistas para apoiar no desenvolvimento dos projetos.
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