Orçamento “não pode faltar” na resposta à crise social e económica
Pedro Filipe Soares, líder parlamentar do BE, afirmou que o partido não vai abdicar de uma “resposta fundamental a um período pandémico, a um período de crise social e crise económica” no OE.
O líder parlamentar do BE, Pedro Filipe Soares, afirmou que o partido não vai abdicar de uma “resposta fundamental a um período pandémico, a um período de crise social e crise económica” no Orçamento do Estado para 2021.
A proposta de Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) “não pode faltar à resposta fundamental a um período pandémico, a um período de crise social e crise económica”, defendeu o deputado bloquista em Ponta Delgada, num encontro de candidatos que marcou o início da campanha para as eleições regionais dos Açores, que acontecem em 25 de outubro.
Pedro Filipe Soares elencou as áreas prioritárias para o Bloco de Esquerda, começando pelo Serviço Nacional de Saúde, que precisa de ser reforçado de acordo com as necessidades atuais, mas o Governo da República está “agarrado a uma lista de necessidades de dezembro de 2019”, declarou.
O líder parlamentar alertou que a “crise económica e social bateu de forma mais forte e mais rápida a quem perdeu o seu posto de trabalho” e que “os primeiros e primeiras que sofreram foram os precários, quem não tinha, na Lei de Trabalho, uma proteção sobre a sua vida”.
Nesse sentido, o Bloco de Esquerda defende que as empresas que tenham tido lucro não possam despedir pessoas e que a manutenção dos postos de trabalho seja uma condição para aceder aos fundos comunitários.
Frisando que o “subsídio de desemprego chega a pouco mais de metade dos desempregados”, os bloquistas querem garantir que “a pobreza, que está a aumentar com a crise social e económica, não chegue a mais gente” e, por isso, sugere a criação de um “novo tipo de apoio social”. A essa proposta, a “resposta do Governo é sim, mas…”, adiantou Pedro Filipe Soares.
O executivo socialista sugere que “um adulto, se for cabeça de casal, vale um, mas o segundo adulto já só vale 0,7 e uma criança vale 0,5. Tudo pesado, o que isto quer dizer é que quanto mais crianças tiver uma família, mais situação de pobreza é aceitável perante esta lei”, disse o deputado.
O líder parlamentar questionou, ainda, se “faz sentido”, “depois de tantos anos em que o país teve em cima de si um sistema financeiro que sugou” os seus recursos, continuar a “dizer que sim ao Novo Banco”.
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