Jerónimo afasta figura do secretário-geral adjunto. Confirma João Ferreira como possível sucessor, mas só depois das Presidenciais
O secretário-geral do PCP garantiu que contribuirá para o partido "até ao limite", afastando a hipótese de criar a figura de adjunto. João Ferreira pode ser sucessor, mas só depois das eleições.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, revelou à SIC Notícias que o partido não está a pensar em criar a figura do secretário-geral adjunto e admitiu que João Ferreira é um dos nomes possíveis como seu sucessor, mas só depois das Presidenciais.
“O que posso dizer aqui à SIC é que essa questão do secretário-geral adjunto não está colocada”, começou por assegurar o líder comunista.
Numa altura em que decorre o segundo dia do congresso do PCP em Loures, o tema da sucessão de Jerónimo de Sousa é um dos que tem merecido maior atenção. Mas o secretário-geral do PCP não deu sinais de querer afastar-se já do partido: “A única certeza e garantia que dou é que, da minha parte, estarei alinhado para dar a minha contribuição até ao limite, para que este partido se reforce e tenha um papel importante na sociedade portuguesa.”
"João Ferreira está empenhadíssimo agora na candidatura às Presidenciais. Em relação ao futuro, naturalmente, terá de ser considerado no quadro das soluções.”
Um dos nomes apontados para a sucessão tem sido o de João Ferreira, candidato à Presidência da República pelo PCP, que teceu este sábado duras críticas a Marcelo Rebelo de Sousa e foi amplamente aplaudido no congresso. Questionado sobre se é um dos nomes a ter em conta na sucessão, Jerónimo de Sousa confirmou essa hipótese, mas chutou o tema para depois das eleições.
“João Ferreira está empenhadíssimo agora na candidatura às Presidenciais. Em relação ao futuro, naturalmente, terá de ser considerado no quadro das soluções”, afirmou o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa.
O PCP está reunido em congresso desde sexta-feira e até domingo em Loures. O próprio João Ferreira já tinha dito na sexta-feira ao Observador (acesso pago) que seria secretário-geral adjunto do PCP e apontou não acreditar que essa figura venha a ser criada.
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