Apifarma diz plano de vacinação vai ter de ser “mais abrangente”
"Estamos a falar de números colossais de vacinação. Diria que provavelmente vai ser preciso ter um plano mais abrangente", diz João Almeida Lopes.
O presidente da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) concorda com o plano de vacinação contra a Covid-19 proposto pelo Executivo de António Costa, mas avisa que está em causa uma tarefa “colossal” que exigirá uma estratégia “mais abrangente”. Em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1, João Almeida Lopes admite que, para além do Serviço Nacional de Saúde, possa vir a ser preciso que as farmácias e os hospitais privados sejam chamados para administrar vacinas contra o vírus pandémico.
“Estamos a falar de números colossais de vacinação. Diria que provavelmente vai ser preciso ter um plano mais abrangente“, diz o responsável, que garante que a indústria está preparada para fazer as entregas da vacina onde for determinado pelo Governo, pelo que não antevê uma rutura de stocks.
João Almeida Lopes admite, além disso, que a vacina para a Covid-19 poderá ser a ser produzida em Portugal, uma vez que, desde o início, houve contactos nesse sentido. E sobre a vacina da gripe, o líder da Apifarma assegura o problema da falta de vacinas em Portugal não foi da indústria, admitindo que o Governo pode não ter acautelado a quantidade suficiente para a maior procura este ano.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Apifarma diz plano de vacinação vai ter de ser “mais abrangente”
{{ noCommentsLabel }}