Portugal preparado para arrancar vacinação mais cedo
Rui Portugal diz que a task force terá que se preparar para o caso da autorização da vacina da Pfizer/BioNTech chegar mais cedo.
Rui Portugal, sub-diretor da Direção-Geral da Saúde, diz que a task force para a vacinação contra a Covid-19 tem um plano próprio, mas que este terá de adaptar-se à provável antecipação da autorização da vacina. Admite que a vacinação possa arrancar mais cedo do que o previsto.
“É muito relevante a task force que foi formada, muito bem gerida, que tem um plano próprio e é adaptável às circunstancias como essa, da antecipação da autorização [da vacina]“, disse Rui Portugal na conferência de imprensa da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Rui Portugal respondia, assim, à informação de que a Autoridade Europeia do Medicamento (EMA, sigla em inglês) anunciou que a reunião para avaliação da vacina da Pfizer/BioNTech passou de 29 para 21 de dezembro.
O responsável da DGS salientou que se a EMA antecipar a decisão em oito dias, então também o arranca da vacinação poderá ser antecipado. Recorde-se que António Costa tinha apontado para o dia 5 de janeiro, sendo que a antecipação neste período temporal poderá fazer com que as primeiras vacinas sejam administradas ainda este ano.
“É muito bom que nós tenhamos uma antecipação que não traga maior risco em termos de segurança dessa mesma vacina e que as normas europeias sejam cumpridas”, afirmou o sub-diretor da DGS.
No entanto, Rui Portugal relembrou que a vacina não vem substituir as medidas até agora implementadas (distância física, utilização de máscara e higienização das mãos) e temos de continuar a segui-las. “Não vamos ter vacinações com eficácia 100%”, recordou, acrescentando que não é possível garantir que estas vacinas, tenham a mesma eficácia “relativamente à transmissibilidade”.
(Notícia atualizada às 16h14)
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