Setor energético motivou 23.706 reclamações e pedidos de informação em 2020
A eletricidade foi de longe o serviço que motivou um maior número de reclamações à ERSE no ano passado, com um total de 15.188 reclamações e de 1.051 pedidos de informação.
Em 2020, a ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos recebeu mais 2.348 reclamações e pedidos de informação do que em 2019, o que representa um crescimento de 11% face ao ano anterior. Assim, foram registadas, no ano passado, um total de 23.706 ocorrências desta natureza, avançam dados divulgados pela própria entidade em comunicado de imprensa enviado esta segunda-feira às redações.
O setor elétrico foi de longe o que motivou um maior número de reclamações, com um total de 15.188 reclamações e de 1.051 pedidos de informação. No setor do gás natural, estes números foram bem mais reduzidos, com 1.628 reclamações e 106 pedidos de informação a terem sido colocados em andamento em 2020. Já o fornecimento dual de eletricidade e de gás natural resultou em 3.757 reclamações e 141 pedidos de informação.
Por outro lado, foram ainda identificadas 64 reclamações e pedidos de informações por parte dos utilizadores de veículos elétricos, ao passo que o setor dos combustíveis líquidos e dos gases de petróleo liquefeito (GPL) representou 2% do número total de processos em 2020, o correspondente a 1.285.
Note-se ainda como, do total dos pedidos registados, 15.955 reclamações e 842 pedidos de informação foram recebidos através da Plataforma do Livro de Reclamações Eletrónico, com os temas mais reclamados por parte dos consumidores a serem a faturação (7.443) e o contrato de fornecimento (3.222).
Em 2020, os sete centros de arbitragem de conflitos de consumo da ERSE registaram, no total, a entrada de mais de 1400 processos, relativos ao fornecimento de eletricidade e de gás (710 reclamações e 747 pedidos de informação). Destaque-se ainda o facto de terem sido resolvidos, nestes mesmos centros de arbitragem, 549 casos concretos, 360 por mediação ou conciliação entre as partes e outros 189 por julgamento arbitral, avança a entidade.
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