Coordenação entre setor e indústrias é “primeiro passo” para turismo industrial
O presidente do Turismo de Portugal considera que a coordenação entre o setor turístico e as indústrias é “o primeiro passo” para o sucesso da rede portuguesa de turismo industrial.
O presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, considerou esta quinta-feira que a coordenação entre o setor turístico e as indústrias é “o primeiro passo” para o sucesso da Rede Portuguesa de Turismo Industrial.
“A coordenação [a] que nós assistimos hoje e que é essencial para o sucesso deste tipo de produtos, chamemos-lhe assim, exige muita coordenação dentro do setor turístico, hotelaria, alojamento local, restauração, mas também com o exterior, neste caso com a indústria. E esta coordenação é o primeiro passo para esse sucesso”, afirmou Luís Araújo.
O responsável falava no encerramento da webinar “Turismo Industrial em Portugal”, promovida pelo Turismo Centro de Portugal e pelo Turismo de Portugal, integrados no Grupo Dinamizador da Rede Portuguesa de Turismo Industrial.
Na opinião do presidente do Turismo de Portugal, o segundo passo para o sucesso do projeto “tem muito a ver com as sinergias que se conseguem desta colaboração, ou desta coordenação” e deu três exemplos “muito concretos”.
Como primeiro exemplo, referiu: “A sinergia daquilo que o turismo está a fazer e que a indústria está a fazer, do ponto de vista de sustentabilidade, é essencial para o progresso deste produto, para a internacionalização e para, também aqui, Portugal ser um líder nesta colaboração entre turismo e indústria”.
Em segundo lugar apontou o setor digital, que considera “o melhor amigo” nos dias que correm, “não só do ponto de vista de comunicação, mas também de estruturação de produto e de eficiência” das empresas de turismo e indústria.
Por fim, referiu “a questão das pessoas”, afirmando que “a indústria pode e deve contribuir” para a formação das pessoas “em óticas diferentes e originais, porque são ganhos, também para a indústria, e são ganhos adicionais para o turismo”.
Na sua intervenção, Luís Araújo, disse que o país tem no Turismo Industrial “uma oportunidade de ouro”, referindo que devido à pandemia, o novo turista procura novas experiências e “se há lugar e se há região em que isto pode acontecer” é na região Centro.
“Do lado do Turismo de Portugal, contem connosco para este grande desafio e principalmente para agarrar esta enorme oportunidade”, concluiu.
Antes do final dos trabalhos, o presidente do Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, sublinhou que “muito profissionalismo” é o desafio que se coloca ao setor.
“Hoje, a promoção interna, mas muito em particular o posicionamento e a internacionalização estão absolutamente profissionalizados e eu julgo que é esse o desafio que se nos coloca”, afirmou.
A iniciativa, que na sessão de abertura contou com a participação da secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, foi acompanhada por cerca de 600 participantes.
A conferência online foi promovida com o objetivo de dar a conhecer a oferta de Turismo Industrial existente, em particular no Centro de Portugal, partilhar experiências nacionais e internacionais, “que confirmem a relevância e procura deste produto, e estimular o desenvolvimento de programas turísticos passíveis de promoção”, segundo a organização.
Durante os trabalhos foram escutadas intervenções sobre “A Rede Europeia de Património Industrial”, “O Turismo Industrial na Região Centro” e “Guia de Boas Práticas do Turismo Industrial”.
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