Horas trabalhadas no comércio caem 13,6% em janeiro
Janeiro foi sinónimo de um novo confinamento e, em consequência, do encerramento de muitas atividades económicas. Assim, as horas trabalhadas no comércio a retalho caíram 13,6%.
Com o país novamente confinado, as horas trabalhadas no comércio a retalho afundaram 13,6%, em janeiro, face ao período homólogo, segundo os dados divulgados, esta segunda-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). A par dessa quebra, verificou-se um recuo de 4,6% do emprego nesse setor e de 5,4% das remunerações, no primeiro mês de 2021. O volume de negócios no comércio a retalho, por sua vez, encolheu 10,9% face a janeiro de 2020.
De acordo com o INE, em janeiro, o índice de horas trabalhadas no comércio a retalho apresentou uma taxa de variação homóloga de 13,6% e uma taxa de variação mensal de 9,8%. De notar que, por força do agravamento da pandemia, o país foi forçado a voltar ao confinamento (a partir de 15 de janeiro), tendo sido determinado o encerramento e suspensão de várias atividades económicas, incluindo alguns tipos de comércio, como o não alimentar.
Aliás, ainda que tanto nos produtos alimentares como nos produtos não alimentares tenha sido registada uma quebra das horas trabalhadas, o recuo das horas trabalhadas foi maior entre os segundos, justamente porque essas atividades foram mais afetadas pelo novo confinamento do que os produtos alimentares.
Ainda assim, o recuo das horas trabalhadas registado em janeiro ficou longe daquele registado em abril de 2020, primeiro mês completo de confinamento imposto em resposta à pandemia de coronavírus.
No que diz respeito às remunerações, verificou-se uma quebra homóloga de 5,4% e um recuo em cadeia de 19,7%. Já o índice de emprego no comércio a retalho encolheu 4,6% face a janeiro de 2020 e 1,7% face a dezembro.
Quanto ao volume de negócios do comércio a retalho, registou-se uma variação homóloga de 10,9%, o que é também explicado pelo confinamento. O INE detalha: “A evolução do índice agregado foi particularmente influenciada pelo desempenho dos produtos não alimentares, que registaram uma forte contração da atividade, com a taxa de variação homóloga a fixar-se em -19,2%. Os produtos alimentares aumentaram 0,1%”.
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