“Portugal já desconfinou, só não está a trabalhar”, diz CIP
Numa altura em que o Governo está a ultimar o plano de desconfinamento, a CIP considera que a retoma deverá arrancar pela abertura das escolas dos níveis de ensino mais baixos, bem como cabeleireiros.
A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) defende que o plano de desconfinamento deverá arrancar na próxima segunda-feira, com a abertura de creches, jardins infantis e o ensino básico até ao 6.º ano, bem como cabeleireiros, livrarias e alfarrabistas, segundo o plano da confederação patronal, consultado pela rádio TSF (acesso livre).
Para a confederação liderada por António Saraiva “os portugueses não estão a ficar em casa”, pelo que considera que “Portugal já desconfinou, só não está a trabalhar!”, lê-se no documento. Não obstante, a CIP defende que o desconfinamento deve ser apoiado com um forte controlo da transmissão do vírus. Nesse sentido, a entidade sugere que sejam feitos testes nas empresas, que estes testes de despiste possam também ser feitos nas farmácias e considera que se deve aumentar o número análises feitas à saliva, um teste menos invasivo.
Neste documento, a CIP também aponta datas para o desconfinamento com um horizonte temporal de cerca de um mês (de 15 de março até 12 de abril). Assim, uma semana após a reabertura das aulas para os mais pequenos, devem ser flexibilizadas as regras do teletrabalho. Além disso, aponta que restaurantes e o comércio a retalho devem reabrir a partir de 22 de março até às 18h, “com definição de taxas máximas de ocupação e plano de testagem periódica”. Os restantes níveis de ensino, museus, as salas de cinema e espetáculos, por exemplo, só depois da Páscoa. Já última fase, a partir de 12 de abril, sugere que se possam “reiniciar as restantes atividades”, mas só até às seis da tarde.
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