BRANDS' ECOSEGUROS Errare humanum est
Joana Nogueira, Gestora de Sinistros de Responsabilidades & Specialties da Innovarisk Underwriting, explica a importância dos seguros de responsabilidade civil profissional.
“Errar é humano”! Todos conhecemos a expressão porque em crianças o erro leva a uma consequência desagradável para outra pessoa. Normalmente resolve-se com um pedido de desculpas e a uma promessa de não repetir. A expressão ganha outra dimensão na idade adulta e principalmente quando o erro e a consequência são em contexto profissional. Neste caso, apesar de ajudar, o pedido de desculpas e a jura de ter mais atenção, não são normalmente suficientes para reparar um dano a um cliente. Há solução?
Quando escolhemos o que “queremos ser quando formos grandes” há uma ideia romantizada do dia-a-dia profissional. Isso é especialmente notório quando falamos nas profissões tidas como tradicionais, onde podemos incluir a medicina, a engenharia, a arquitetura e a advocacia.
Os médicos salvam sempre os seus doentes, os engenheiros e os arquitetos desenham/projetam sempre os melhores edifícios e estruturas e os advogados defendem sempre com sucesso os seus clientes.
Aprendemos rapidamente quando começamos a trabalhar que há momentos em que, porque “errar é humano”, podemos por um pequeno lapso prejudicar um terceiro que confiou em nós. Pior ainda, agir com a maior diligência e ainda assim o cliente, por não ter gostado do resultado, reclamar do tratamento, do resultado do projeto, da construção ou na sentença após julgamento.
Estes erros podem ter dimensões catastróficas. Basta pensarmos na morte de um doente, na queda de uma ponte ou de um edifício ou de uma pessoa condenada a uma pena de prisão efetiva. Foi com base nisso mesmo se entendeu que, para algumas profissões em que as tradicionais se incluem, os profissionais não podem ficar desprotegidos, nem consequentemente, os terceiros. Para assegurar essa proteção foram impostos seguros de responsabilidade civil profissional obrigatórios, com a possibilidade de aumentar a proteção com apólices de excesso ou que garantam a responsabilidade não só do segurado, como de todo o hospital/atelier/estúdio/sociedade de advogados.
Não são processos de sinistro simples de gerir. Implicam invariavelmente uma quebra de confiança entre o lesado e o profissional e essa desilusão poderá levar a pedidos de indemnização altos, pouco racionais e que muito raramente se resolvem fora dos tribunais.
Tendem a ser processos demorados, longos que necessariamente envolvem advogados, peritos, testemunhas, que por sua vez implicam reuniões, preparação de estratégias de defesa, e uma sucessão de procedimentos que aumentam o valor dos honorários pagos. São muitas horas de análise de documentação, de pedidos de informação ou até de clarificação de informação já dada.
Por toda esta complexidade, tentamos sempre junto dos segurados oferecer-lhes, além das coberturas da apólice em que se incluem os pagamentos de custos de defesa e claro, o pagamento da quantia em que forem condenados caso se prove o erro, o acompanhamento e a segurança de que de facto “errar é humano”. Que essa falha inerentemente humana, além de um pedido de desculpas e de uma promessa de não voltar a fazer, é complementada com a solução de um seguro de responsabilidade civil profissional que de facto protege profissionais e terceiros.
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