Brisa quer chegar às zero emissões de CO2 “até 2045”
Mais cedo, “até 2030”, a Brisa tem “o compromisso de reduzir”, como efeito da sua atividade, “as emissões de dióxido de carbono em 60%”.
O presidente executivo da Brisa, António Pires de Lima, anunciou o objetivo da empresa de, “até 2045”, ter uma atividade “completamente neutral” em termos de emissões de dióxido de carbono para a atmosfera.
Mais cedo, “até 2030”, a Brisa tem “o compromisso de reduzir”, como efeito da sua atividade, “as emissões de dióxido de carbono em 60%”, assumiu. Segundo o CEO, a empresa vai ter também a meta de, “até 2045”, ou seja, “cinco anos da data-limite a nível europeu”, atingir “uma atividade que seja, do ponto de vista das emissões de dióxido de carbono, completamente neutral”, de emissões zero.
Um objetivo que “vamos abraçar no novo plano estratégico que estamos a desenhar e que será aprovado pelos nossos acionistas durante o próximo mês”, revelou o presidente executivo da Brisa.
Este “passo” da empresa portuguesa concessionária de autoestradas vai ao encontro do “desafio da descarbonização mundial, até 2050”, que António Pires de Lima considerou que “apela ao melhor da natureza humana, da capacidade das pessoas, da capacidade dos governantes” e “das empresas”.
“É um desafio gigantesco”, considerou, realçando que, em 2019, “foram mais de 51 mil milhões de gases com efeito de estufa” para a atmosfera, emissões que precisam de ser reduzidas “até zero até 2050”.
“A nível mundial, cerca de 16% foram provocados na área dos transportes, na mobilidade das pessoas”, e, desta percentagem, “cerca de 50%” teve origem “no transporte de veículos ligeiros e motas”.
No caso de Portugal, “o desafio é ainda maior, porque ”cerca de 24% do dióxido de carbono que emitimos para a atmosfera, em 2019, teve origem nos transportes e, portanto, é um grande desafio que a Brisa agarra com toda a vontade”, de, na próxima década, reduzir ”substancialmente a pegada de carbono na mobilidade”, frisou.
Pires de Lima discursava na inauguração dos primeiros postos de carregamento elétrico ultrarrápido instalados numa autoestrada nacional, o que assinalou o início da rede Via Verde Electric.
Estes primeiros quatro postos, com uma potência de 350 kilowatts (kW), distribuídos pelas duas áreas de serviço de Almodôvar da A2 (tanto no sentido Norte-Sul, como no sentido contrário), resultam de uma parceria entre a Brisa, a IONITY e a Cepsa e já podem ser utilizados pelos condutores.
A rede Via Verde Electric abrange mais parceiros e autoestradas da Brisa, contemplando a instalação de um total de 82 postos de carregamento ultrarrápido, em 40 áreas de serviço, num investimento global de cerca de 10 milhões de euros.
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