Costa quer casas mais eficientes a dar trabalho às pequenas construtoras e a relançar a economia
"Este programa não tem apenas um efeito duradouro do ponto de vista da poupança energética, já que também possui um enorme potencial na reanimação imediata da economia", disse o primeiro-ministro.
O primeiro-ministro considerou hoje que o programa de eficiência energética dos edifícios, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), terá um elevado impacto económico imediato nas micro e pequenas construtoras e na absorção do desemprego.
António Costa assumiu esta expectativa no discurso que encerrou a sessão de lançamento do concurso para apoio a edifícios mais sustentáveis, que envolve cerca de 30 milhões de euros, em Agualva, após discursos do presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, e dos ministros do Planeamento, Nelson de Souza, e do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes.
“Este programa não tem apenas um efeito duradouro do ponto de vista da poupança energética, já que também possui um enorme potencial na reanimação imediata da economia. Cada uma das obras é trabalho que é dado a um serralheiro ou a um operário da construção civil. É um programa que se dirige diretamente às micro, pequenas e médias empresas de construção”, sustentou o líder do executivo.
De acordo com o primeiro-ministro, este programa no âmbito do PRR vai dar atividade aos “médios, pequenos e micro construtores que existem em todo o território nacional e que têm agora uma enorme oportunidade de absorver muito do desemprego gerado por esta crise” pandémica da covid-19.
“Diria por isso que este é um programa para melhorar a eficiência energética do edificado, mas é um grande programa para ativar a nossa economia e para absorver o desemprego que esta crise tem gerado”, disse.
Depois, numa alusão aos 30 milhões de euros previstos para executar até novembro no âmbito do programa, António Costa disse esperar que “o ganho esteja no erro”.
“Que o erro de se estimar a capacidade de absorção em 30 milhões de euros se venha a verificar e que muito brevemente estejamos a lançar em outro município a segunda fase deste concurso. Só para edifícios residenciais o PRR disponibiliza 300 milhões de euros e este concurso é só um décimo daquilo que está disponível”, completou.
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