Administradores do BCP recebem ações do banco no valor de 178 mil euros
O presidente executivo do banco, Miguel Maya, recebeu 179.225 ações, o que representa 25,4 mil euros.
Os administradores do BCP receberam cerca de 178 mil euros em ações do banco respeitantes a remuneração variável relativa aos exercícios de 2020, 2019 e 2018, num total de 412 mil euros entregues aos trabalhadores, divulgou esta terça-feira o banco.
De acordo com um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o banco liderado por Miguel Maya informa que na sexta-feira “procedeu à entrega de 2.899.540 ações aos Administradores Executivos, dirigentes e colaboradores do Grupo BCP, adquiridas no âmbito do Regulamento sobre Remuneração Variável e considerando o regime fiscal específico de cada um dos beneficiários”.
“As ações ordinárias, escriturais e nominativas, sem valor nominal adquiridas representam aproximadamente 0,02% do capital social do Banco Comercial Português, S.A”, pode ler-se no comunicado, que estima o valor do título do BCP, à data, em 0,1422 euros.
O banco informa ainda que do total de ações distribuídas aos trabalhadores do banco, “foram atribuídas 1.253.260 ações do Banco aos Administradores Executivos e dirigentes, relativas à remuneração variável respeitante ao exercício de 2020, ao primeiro ano de diferimento da remuneração variável respeitante ao exercício de 2019 e ao segundo ano de diferimento da remuneração variável respeitante ao exercício de 2018″.
O presidente executivo do banco, Miguel Maya, recebeu 179.225 ações, o que representa 25,4 mil euros, se o título do BCP for calculado como indicado na informação enviada à CMVM (0,1422 euros).
O valor remanescente foi atribuído aos administradores Miguel Campos, João Nuno Palma, Rui Manuel Teixeira, José Miguel Pessanha, Maria José Campos, Rui Pereira Pedro, João Santos Paiva e Luís Correia dos Santos.
Na sessão de hoje da bolsa de Lisboa, o BCP liderou as descidas e caiu 3,52% para 0,14 euros, depois de ter anunciado que celebrou hoje um acordo com o Union Bancaire Privée (UBP) para vender a totalidade do capital social do Banque Privée BCP (Suisse).
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