Portugal regista novo “máximo histórico” de diplomados
Mais de metade (58%) dos novos diplomas foram atribuídos a mulheres e 64% a alunos com idade entre os 21 e os 24 anos (54.802 diplomas).
Portugal registou um novo “máximo histórico” no número de diplomados em 2019/20, totalizando 86 mil formados, a maioria mulheres, segundo dados divulgados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
O ministério adianta em comunicado que, em 2019/20, os estabelecimentos de ensino superior emitiram 85.799 diplomas, mais 4.661 do que no ano letivo anterior, o que representa um crescimento de 6% face ao ano anterior.
Este crescimento de 6% face ao ano anterior representa o quarto crescimento anual consecutivo e a taxa de crescimento anual mais elevada desde 2006/07, segundo os dados publicados na sexta-feira pela Direção-Geral de Estatísticas em Educação e Ciência – DGEEC.
Mais de metade das formações (57%) foi em áreas STEAM (Ciências, Tecnologias, Engenharia, Artes e Matemática), tendo-se também registado também um crescimento de 20% de diplomas em tecnologias de informação e comunicação.
As “Ciências empresariais, administração e direito” cresceram 10%, representando 21% do total (18.310 diplomas).
Mais de metade (58%) dos novos diplomas foram atribuídos a mulheres e 64% a alunos com idade entre os 21 e os 24 anos (54.802 diplomas).
Segundo os dados, 65% dos diplomas foram concluídos no ensino superior universitário (55.622 diplomas), o que representa um aumento de 5% face ao ano anterior.
Os diplomas pelo ensino politécnico cresceram mais de 7% face ao ano anterior e incluem 30.117 diplomas, representando 35% do total dos diplomas atribuídos.
A maioria (81%) dos alunos diplomados concluíram a formação no ensino superior público (69.806 diplomas), crescendo 5% face ao ano anterior.
Os diplomas pelo ensino superior privado aumentaram 9% face ao ano anterior.
Em termos do tipo de diplomas, 52.832 (61%) referem-se a Licenciaturas, crescendo cerca de 8% face ao ano anterior.
O total dos mestrados representa 30% do total dos diplomas, incluindo mestrados de 2.º ciclo (18.200, 21% do total) e Mestrados Integrados (8.035, 9%).
Os Cursos Técnico Superior Profissionais também aumentaram cerca de 15% e atingiram 4.791 diplomas, representando 6% do total de diplomas.
Foram também atribuídos 1.940 novos doutoramentos, representando 2,3% do total dos diplomas, refere o ministério, sublinhando que continuam “a diminuir face aos anos anteriores devido à redução de bolsas de doutoramento, financiadas entre 2012 e 2015”.
“Contudo, o aumento das bolsas a partir de 2016 permite perspetivar um aumento sustentado no número de diplomas de doutoramentos nos próximos anos”, ressalva o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Os dados referem que 24% dos mestrados são em “Engenharias, indústrias transformadoras e construção” e 37% dos doutoramentos são em “Engenharias, indústrias transformadoras e construção” e em “Ciências naturais, matemática e estatística”;
O número de diplomados de nacionalidade estrangeira aumentou 21%, crescendo de 6.388 para 7.734 e passando a representar 9% do total de diplomados, menciona ainda o ministério no comunicado, salientando que 3.106 novos diplomados são do Brasil, representando 40% deste universo.
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