Lisboa sobe pela quarta sessão. Suporte do BCE puxa pelas bolsas europeias
A bolsa de Lisboa está a valorizar pela quarta sessão consecutiva, acompanhando os ganhos da generalidade das praças europeias, depois de o BCE ter garantido que vai manter os estímulos.
As bolsas europeias entraram na última sessão da semana com sentimento positivo. Os investidores estão mais tranquilos depois de ouvirem a presidente do BCE, Christine Lagarde, reiterar o compromisso de manter os estímulos à economia por mais tempo, para suportar a subida dos preços na Zona Euro, mesmo que a inflação ultrapasse a meta de 2%.
O Stoxx 600 valoriza 0,4%. Paris sobe 0,6%, Madrid avança 0,4% e Londres soma 0,5%. Lisboa não é exceção e também acompanha esta tendência: o PSI-20 avança 0,42%, para 5.036,55 pontos, a quarta sessão consecutiva de ganhos, suportada na valorização da grande maioria das cotadas, sobretudo dos setores da banca, telecomunicações e energia.
O principal destaque é o BCP. O banco liderado por Miguel Maya avança 0,99%, para 12,30 cêntimos, dando suporte à subida do PSI-20.
Em simultâneo, a Nos continua a beneficiar do aumento dos lucros semestrais e valoriza 0,79%, para 3,078 euros, depois da subida de 2,97% da sessão anterior. A empresa mais do que duplicou o seu resultado líquido entre janeiro e junho, comparativamente com o mesmo período de 2020, lucrando 73,9 milhões de euros.
Evolução das ações da Nos em Lisboa:
Na energia, a EDP também puxa pela bolsa. Os títulos da elétrica somam 0,66%, para 4,55 euros. Da eletricidade para o petróleo, a Galp Energia contribui com um ganho de 0,51%, para 8,35 euros, apesar de os preços do Brent em Londres, referência para as importações nacionais, apresentarem um recuo de 0,39%, para 73,57 dólares o barril.
Porém, é a Mota-Engil que mais se destaca nesta sessão. A construtora sobe 1,43%, para 1,276 euros.
A pressionar o principal índice português, em contrapartida, estão os títulos da EDP Renováveis. A empresa de energia verde perde 0,66%, para 20,94 euros. Na tecnologia, nota ainda para a queda da Novabase, também de 0,66%, para 4,5 euros cada ação.
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