Burger King investe 60 milhões em 60 restaurantes e cria mais de dois mil empregos

A RBI Iberia, master franchiser da insígnia no mercado nacional, quer igualar o número de espaços da concorrência este ano. 2021 será o ano de maior crescimento da marca em Portugal.

Maria Jimenez, diretora de franchisados da RBI Iberia

É o ano de maior crescimento do Burger King no mercado nacional. “Antecipamos que 2021 seja o ano de maior crescimento na história do Burger King em Portugal — queremos ultrapassar 170 restaurantes e igualar a concorrência”, adianta Maria Jimenez, diretora de franchisados RBI Iberia, ao ECO. “Este ano vamos fazer um investimento de mais de 30 milhões de euros em mais de 30 restaurantes e vamos criar mais de 1.000 empregos”, reforça. Valor que contam repetir no próximo ano. “Entre 2021 e 2022 pretendemos abrir cerca de 60 restaurantes com um investimento superior a 60 milhões de euros e mais de 2.000 postos de trabalho”, diz.

Há três anos que a cadeia de restauração rápida tem vindo a apostar no mercado nacional, com o ritmo de aberturas a acelerar: entre 2018 e 2020 a cadeia abriu 33 restaurantes, tanto pela mão da Ibersol (que tem um acordo desde 2017), como através a abertura de espaços próprios pelo franchisado master da RBI. “Em 2019, foram inaugurados dois e em 2020, nove. Em 2021, já foram inaugurados oito, das quais sete são da RBI”, precisa Maria Jimenez.

Balanço positivo da operação, apesar da pandemia

“O balanço da operação do Burger King em Portugal é muito positivo e temos um plano de expansão bastante ambicioso a curto e médio prazo porque acreditamos que Portugal é um mercado com muito potencial”, diz a diretora de franchisados da RBI Iberia.

Planos de expansão apesar da pandemia e do seu impacto no setor da restauração. “Para 2021 e nos próximos anos, o objetivo é continuar o desenvolvimento e o crescimento das nossas marcas, tanto nos restaurantes próprios como nos franchisados. Antecipamos que 2021 seja o ano de maior crescimento na história do Burger King em Portugal – queremos ultrapassar 170 restaurantes e igualar a concorrência”, refere. Em dois anos, valor de investimento deverá ser superior a 60 milhões de euros.

O setor da restauração tem sido um dos mais afetados pela pandemia, mas os nossos resultados não caíram tanto quanto a média do setor e isso deve-se ao reconhecimento sustentado nos últimos anos e ao desenvolvimento de canais alternativos para os restaurantes como o auto e delivery”, diz Maria Jimenez. “Estamos confiantes no futuro e acreditamos no potencial de negócio em Portugal. Continuaremos a abrir mais restaurantes para chegar a mais locais e consumidores”, diz.

“A pandemia veio reforçar a decisão que já tomámos há alguns anos de apostar no modelo free standing (modelo tipo chalé) que nos permite integrar canais de venda como o Auto ou delivery, tão procurados agora porque requerem menos contacto”, afirma.

Uma estratégia que têm vindo a implementar com as aberturas de Burger King e a mesma que irão levar a cabo com a entrada da Popeyes — cadeia de restauração rápida especializada em frango — na qual contam investir mais de 50 milhões de euros em 40 novos restaurantes em 2022, criando mil novos empregos, tal como avançou o ECO.

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