Pagamentos em atraso do Estado sobem e totalizam 907,2 milhões até julho

  • Lusa
  • 25 Agosto 2021

A evolução é sobretudo explicada pelos Hospitais EPE, que registaram um aumento de 445 milhões de euros.

Os pagamentos em atraso das entidades públicas ascenderam a 907,2 milhões de euros até julho, aumentando em 425,2 milhões de euros face ao mesmo período do ano passado, segundo a Direção-Geral do Orçamento (DGO).

“No final de julho os pagamentos em atraso das entidades públicas ascenderam a 907,2 milhões de euros, o que representou um aumento de 425,2 milhões de euros relativamente ao período homólogo e um aumento de 71,2 milhões de euros face ao final do mês anterior”, refere a síntese de execução orçamental hoje divulgada.

A evolução homóloga é sobretudo explicada pelos Hospitais EPE, que registaram um aumento de 445 milhões de euros. Já os pagamentos em atraso da administração regional recuaram 26,3 milhões de euros.

Para a evolução mensal, o maior contributo registou-se também nos hospitais EPE, com um aumento de 67,4 milhões de euros.

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Apoios às empresas e famílias custaram 2,9 mil milhões até julho

A pandemia custou mais de quatro mil milhões de euros ao Governo até julho, sendo que cerca de metade corresponde a apoios às empresas e às famílias.

O Governo gastou 2.988,8 milhões de euros com apoios às empresas e aos rendimentos das famílias, entre janeiro e julho deste ano, revelam os dados da síntese da execução orçamental publicada pela Direção-Geral do Orçamento (DGO). O programa Apoiar foi o que teve custos mais elevados, totalizando os 995,9 milhões de euros.

Olhando para a rubrica de apoios destinados às empresas, o montante total é de 2.331,1 milhões de euros. Nestes, incluem-se apoios aos custos com trabalhadores, os mais “pesados”, que contemplam o lay-off simplificado (366,6 milhões) e o apoio extraordinário à retoma progressiva da atividade, que numa altura de recuperação já representou custos maiores: 473,1 milhões até julho.

Já os apoios a outros custos fixos das empresas, que englobam as várias vertentes do programa Apoiar (APOIAR.PT, APOIAR Rendas e APOIAR + Simples), custaram 995,9 milhões nos primeiros sete meses do ano.

Quanto aos apoios às famílias, estes totalizaram os 657,7 milhões este ano, sendo que as despesas com apoios extraordinários ao rendimento dos trabalhadores foram de 349,9 milhões. Já o isolamento profilático representou gastos de 79,9 milhões e o subsídio de doença 61,8 milhões.

Já quando se juntam todas as medidas adotadas no âmbito da pandemia, por exemplo aquisições de equipamentos na saúde, as despesas ascendem a 4.697,7 milhões de euros, até julho. Deste montante, 485,4 milhões são por redução da receita, como por exemplo com a limitação extraordinária de pagamentos por conta em sede de IRS ou IRC, e 4.212,3 milhões por aumento de despesa.

“Do lado da receita, destaca-se o impacto estimado associado à prorrogação do pagamento da autoliquidação do IRC (179,6 milhões de euros) e isenção de pagamento da TSU (estimado em 203 milhões de euros no primeiro semestre)”, segundo sublinha a DGO. Já nas despesas com a pandemia está ainda listada a linha de apoio ao turismo, cujo custo foi de 83,3 milhões de euros.

A DGO nota também que a “ausência das despesas associadas às medidas no âmbito da Covid-19, a despesa efetiva das Administrações Públicas teria crescido 0,8% face ao ano anterior (em vez de +3,7%) e a receita efetiva teria aumentado 6,6% (em vez de +8%)”.

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Defesa de Rui Silveira considera “infamante” coima do BdP no processo BESA

  • Lusa
  • 25 Agosto 2021

O ex-administrador do BES, Rui Silveira, foi condenado a uma coima de 400.000 euros por alegado incumprimento do dever de comunicação da situação da carteira de crédito do BESA ao supervisor.

A defesa de Rui Silveira considerou esta quarta-feira “infamante” a condenação do ex-administrador do BES a uma coima de 400.000 euros por alegado incumprimento do dever de comunicação da situação da carteira de crédito do BESA ao supervisor.

Nas alegações finais do julgamento dos recursos interpostos às coimas aplicadas pelo Banco de Portugal (BdP) no âmbito dos processos BESA e Eurofin, que decorre desde 2 de junho no Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão (TCRS), em Santarém, Luís Pires de Lima afirmou que a infração imputada a Rui Silveira “não existe”, pelo que não deveria ter sido condenado.

O advogado afirmou que a obrigação de comunicação ao supervisor de problemas detetados cabe em primeira instância aos órgãos de administração e só subsidiariamente aos administradores, pelo que não está instituída a obrigatoriedade de comunicação “imediata” como foi imputado a Rui Silveira, administrador que detinha os pelouros dos assuntos jurídicos e auditoria interna.

Pires de Lima afirmou que Rui Silveira tomou conhecimento das atas da assembleia-geral da filial angolana do Banco Espírito Santo, realizada em outubro de 2013 (sobre a situação da carteira de crédito), na qual não participou, e que enviou o memorando elaborado pelo presidente da mesa daquele órgão a Amílcar Morais Pires (que detinha então o pelouro do BESA), o qual declarou em tribunal não o ter recebido.

O advogado afirmou que a acusação do BdP “distorce” os factos, não compreendendo como pode Rui Silveira ser condenado por dolo por alegadamente conhecer a verdadeira situação da carteira de crédito do BESA e ter decidido manter a Comissão Executiva do BES e o supervisor no desconhecimento dos factos, quando subscreveu o memorando que indicava a atuação que deveria ser seguida caso se confirmasse a existência de imparidades.

Recordando o contexto em que ocorreu a assembleia-geral do BESA de outubro de 2013, no âmbito da mudança de administração com a saída conturbada de Álvaro Sobrinho e a entrada de Rui Guerra, Pires de Lima afirmou que “é uma distorção” afirmar que foi aí reconhecida a existência de imparidades, quando na realidade havia falta de informação sobre os beneficiários dos créditos e a situação do imobiliário, a qual estava a ser prestada.

Pires de Lima pediu à juíza Mariana Gomes Machado que tenha em conta a sentença proferida pelo TCRS, já transitada em julgado, que absolveu a auditora KPMG, a qual explica de forma “sólida” o contexto em que decorreu esta assembleia-geral.

Nas suas alegações, Pires de Lima socorreu-se de vários documentos que foram juntos ao processo em junho último pela defesa de Ricardo Salgado para contestar a postura do BdP em todo o processo.

Em particular, referiu a existência de pareceres solicitados pelo supervisor favoráveis ao reconhecimento da garantia soberana de Angola, que cobria os créditos e juros vencidos e vincendos e os imóveis no valor de 5,7 mil milhões de dólares, os quais nunca foram juntos ao processo, apesar de pedidos ao BdP.

Segundo o advogado, Fernando Infante, diretor adjunto do Departamento de Supervisão Prudencial do BdP, “faltou à verdade” quando disse ao tribunal que a garantia soberana foi desconsiderada com base num parecer desfavorável, o qual nunca foi junto ao processo, porque, disse, “não há, não existe”.

Pires de Lima apontou ainda contradições nas declarações do ex-governador do BdP Carlos Costa, como a afirmação, no depoimento feito neste julgamento, de que soube que a garantia soberana ia ser revogada antes da decisão sobre a resolução do BES quando, nos vários depoimentos prestados na Assembleia da República, afirmou que a revogação tinha acontecido antes.

Para o advogado, Carlos Costa “tentou compor” a sua versão depois de vários responsáveis do BdP terem afirmado ao tribunal que a garantia soberana foi revogada depois da resolução do BES. “Carlos Costa merece a credibilidade que lhe quiserem dar”, afirmou.

No processo BESA/Eurofin estão em causa coimas num total de 17,3 milhões de euros aplicadas pelo Banco de Portugal (BdP).

No primeiro caso, incluem-se infrações como a não implementação de procedimentos que reforçassem ou garantissem o acompanhamento das operações realizadas com o BES Angola, não implementação de processos de análise ao risco de crédito relativamente ao crédito contratado com aquela instituição e “incumprimento dos deveres de comunicação obrigatória” ao Banco de Portugal (BdP) dos problemas associados às carteiras de crédito e de imobiliário do BESA.

No processo Eurofin, o BdP imputou a prática de atos dolosos de gestão ruinosa praticados em detrimento de depositantes, investidores e demais credores, desobediência ilegitima a determinações do supervisor e, entre outras infrações, a comercialização, de forma direta ou indireta, de dívida de entidades do ramo não financeiro do GES junto de clientes de retalho.

Para quinta-feira estão agendadas as alegações de Amílcar Morais Pires e de Ricardo Salgado.

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Gases com efeito de estufa, nível do mar e temperaturas atingiram recordes em 2020

  • Lusa
  • 25 Agosto 2021

Também o nível do mar continuou a subir, fixando-se pelo nono ano consecutivo um novo recorde.

Vários indicadores climáticos voltaram a atingir valores recorde em 2020, segundo um relatório divulgado esta quarta-feira, que sublinha a concentração atmosférica de gases com efeito de estufa, a subida do nível do mar e das temperaturas.

As conclusões fazem parte do relatório publicado no boletim da Sociedade Meteorológica Americana, que faz a revisão anual da situação climática no mundo a partir do contributo de cerca de 530 cientistas, em mais de 60 países.

Segundo os dados divulgados, o agravamento das alterações climáticas voltou a verificar-se em 2020, com vários indicadores a atingirem recordes.

Por um lado, o nível de gases de estufa da Terra foi o mais elevado alguma vez registado. A concentração atmosférica média anual de dióxido de carbono (CO2), por exemplo, fixou-se nas 412,5 partes por milhão (ppm).

Este número, registado num ano em que a pandemia de covid-19 atingiu uma escala global e desacelerou a atividade económica em todo o mundo, representa um aumento de 2,5 partes por milhão em relação a 2019 e um recorde, tanto nos registos modernos dos últimos 62 anos, como nos registos em núcleos de gelo, que permitem recuar a 800 mil anos

O mesmo aconteceu com o metano, cuja concentração atmosférica registou, em 2020, um aumento de 14,8 partes por mil milhões em relação ao ano anterior, a maior subida desde o início das medições.

Também o nível do mar continuou a subir, fixando-se pelo nono ano consecutivo um novo recorde.

Comparativamente a 1993, quando começaram a ser registadas estas medidas por satélite, a média registada nesse ano foi agora superada em 9,13 centímetros e a cada década o nível global do mar está a subir cerca de três centímetros, consequência do degelo e do aquecimento dos oceanos.

Seguindo a mesma tendência de agravamento, as temperaturas das superfícies terrestre e marítima voltaram a aumentar.

Os últimos sete anos, desde 2014, foram os mais quentes desde que há registo e 2020 ocupa um lugar no ‘top’ três, superado apenas por anos em que se registaram fenómenos El Niño.

No ano passado, as temperaturas anuais da superfície da Terra estiveram entre 0,54°C e 0,62°C acima da média de 1981-2010 (a variação depende da base de dados utilizada), e o aquecimento acontece a um ritmo médio de 0,08°C por década.

Particularmente nos polos Norte e Sul, foi sentido um calor extremo sem precedentes. A temperatura média do ar nas áreas terrestres do Ártico foi a mais elevada em 121 anos de registos, 2,1°C acima da média de 1981–2010, e na Antártica as temperaturas ultrapassaram os 18°C.

Em 6 de fevereiro, a estação de investigação argentina da Base Esperanza atingiu os 18,3°C, a temperatura mais alta alguma vez registada naquele continente, superando o recorde anterior de 17,2°C, estabelecido em 2015.

Segundo o relatório, que detalha a situação em diferentes zonas do planeta, o inverno de 2020 foi o segundo mais quente da Península Ibérica, com temperaturas particularmente mais elevadas do que habitual em fevereiro. No outro extremo, o mês de julho foi o mais quente de sempre nesse ano em Portugal.

Nos oceanos também se fez sentir mais calor, com a temperatura média global da superfície do mar próxima do recorde, fixando-se na terceira mais alta registada (só em 2016 e 2019 se registaram valores mais elevados, associados a El Niños).

Por outro lado, a atividade dos ciclones também esteve acima da média e no ano passado foram nomeadas 102 tempestades tropicais durante a época de tempestades dos hemisférios Norte e Sul, um número significativamente mais alto em comparação com a média de 85 entre 1981 e 2010.

Dessas 102 tempestades, três ciclones tropicais atingiram a intensidade de categoria cinco na escala Saffir-Simpson e entre 30 registadas na bacia de furacões do Atlântico Norte (também um número recorde), sete tornaram-se grandes furacões de categoria três ou superior.

No oeste do Pacífico Norte, o Super Typhoon Goni foi o ciclone tropical mais forte a atingir a costa no registro histórico, tendo obrigado à retirada de quase um milhão de pessoas nas Filipinas. O ciclone Gati, uma tempestade ciclónica muito severa que se formou no mar da Arábia, foi o primeiro de tal intensidade a atingir a Somália.

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Pentágono ordena vacinação a todos os militares no ativo e na reserva

  • Lusa
  • 25 Agosto 2021

"As nossas tropas seguem ordens legais. Quando se levanta a mão direita e se faz o juramento, é isso que se concorda em fazer”, defende o Pentágono.

Todos os militares norte-americanos, no ativo e na reserva, vão ser vacinados contra a covid-19, caso ainda não tenham sido, segundo ordem divulgada na quarta-feira pelo secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin.

Os responsáveis de todos os departamentos militares dos Estados Unidos receberam na quarta-feira uma circular onde Lloyd Austin pediu a imunização das tropas que ainda não foram vacinadas.

O porta-voz do Pentágono, John Kirby, explicou durante uma conferência de imprensa que serão utilizadas todas as vacinas aprovadas pela agência norte-americana do medicamento (FDA, em inglês).

Até agora, a única vacina com aprovação total pela FDA é a da empresa farmacêutica Pfizer, enquanto as outras duas usadas no país, a Moderna e a Johnson & Johnson, estão licenciadas apenas para uso de emergência.

Questionado sobre a possibilidade de haver soldados que não se queiram vacinar, John Kirby realçou que esta é “uma ordem legal”.

“Entendemos que as nossas tropas seguem ordens legais. Quando se levanta a mão direita e se faz o juramento, é isso que se concorda em fazer”, acrescentou.

O porta-voz disse ainda que os comandantes têm “muitas ferramentas disponíveis” para aumentar a taxa de vacinação e fazer com que os soldados tomem “a decisão certa sem recorrer a medidas disciplinares”.

Em 9 de agosto, o Pentágono tinha anunciado que iria dar a ordem para que todos os militares no ativo fossem vacinados contra a covid-19 a partir de setembro.

O número de novos casos e internamentos aumentou no último mês nos Estados Unidos, devido à disseminação da variante Delta do novo coronavírus.

Perante os números, a Casa Branca anunciou no final de julho que obrigará os mais de quatro milhões de trabalhadores do Governo dos Estados Unidos a apresentarem um certificado de vacinação, caso não aceitem realizar um teste regularmente.

Segundo o coordenador da Casa Branca para a resposta à covid-19, Jeff Zients, a agressividade da variante Delta fez com quem nas últimas semanas muitos se apressassem a vacinar. Em concreto, Jeff Zients revelou que a taxa de inoculações aumentou 70% desde meados de julho. Em média, cerca de 450 mil norte-americanos estão a receber diariamente a primeira dose da vacina, um aumento significativo face aos 260 mil no mês anterior.

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Sonae MC investe dois milhões em central fotovoltaica da Azambuja

A central fotovoltaica da Azambuja, que representa um investimento superior a dois milhões de euros, é uma das maiores centrais de autoconsumo em cobertura na Península Ibérica.

A Sonae MC, através da Elergone Energia, inaugurou a central fotovoltaica da Azambuja, que é uma das maiores centrais de autoconsumo em cobertura na Península Ibérica. Um investimento superior a dois milhões de euros. Esta central, que assegura 30% da potência daquele entreposto, conta com 20 mil metros quadrados de área, tem 6.900 painéis, uma potência de 3MWp e uma produção anual de 4GWh.

“Na estratégia ambiental da Sonae MC é fundamental uma operação zero carbono através da produção de energia eficiente através de fontes renováveis. A empresa reforça assim o investimento em energias limpas, que permitem reduzir o consumo previsto em 30% e evitar 1.880 toneladas por ano de CO2, o equivalente, em termos comparativos, a mais de 84 mil árvores plantadas”, explica o grupo em comunicado.

Em 2020, a Elergone, comercializou 685 GWh de eletricidade para responder às necessidades energéticas dos seus vários clientes industriais em Portugal, bem como às necessidades das empresas subsidiárias da holding Sonae S.G.P.S (685 GWh corresponde a cerca de 4% do total de energia elétrica consumido pela indústria em Portugal).

A Sonae quer ser mais verde. No ano passado aderiu ao pacto português para o plástico e tem como meta até 2025, usar embalagens de plástico 100% reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis. Em 2020, 18% do plástico usado nas embalagens e produtos foi reciclado. O grupo explica através da sua página web que em 2020 evitaram o uso de mais de 4.920 de toneladas de plástico virgem, o que corresponde a uma subida de 9% em relação a 2019.

(Notícia atualizada dia 26 de agosto com valor do investimento)

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BES: Defesa de José Manuel Espírito Santo pede absolvição no processo Eurofin

  • Lusa
  • 25 Agosto 2021

A defesa de José Manuel Espírito Santo pediu, ao Tribunal da Concorrência, a absolvição do ex-administrador do Grupo Espírito Santo da coima de 1,250 milhões aplicada pelo BdP.

A defesa de José Manuel Espírito Santo pediu esta quarta-feira, ao Tribunal da Concorrência, a absolvição do ex-administrador do Grupo Espírito Santo da coima de 1,250 milhões de euros aplicada pelo Banco de Portugal no âmbito do processo Eurofin.

Nas alegações finais do julgamento dos recursos interpostos por ex-administradores do Banco Espírito Santo às coimas aplicadas pelo Banco de Portugal (BdP) no âmbito dos processos BESA e Eurofin, que foram apensos, Rui Patrício pediu ao Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão (TCRS) que absolva José Manuel Espírito Santo das três infrações imputadas pelo supervisor.

O advogado defendeu que, caso o tribunal assim não entenda, considere então a admoestação hoje defendida pelo Ministério Público, ou, no limite, uma redução substancial da coima e suspensão da sua execução.

Rui Patrício invocou o facto de o próprio Ministério Público ter considerado, nas suas alegações, que o comportamento a imputar a José Manuel Espírito Santo Silva é “no máximo negligente” e não doloso, como entendeu o BdP, e ter pedido que seja tida em consideração a situação de incapacidade em que se encontra.

Rui Patrício afirmou que José Manuel Espírito Santo, “o único que pediu desculpas na Assembleia da República”, foi um “ator secundário” que foi “apanhado” nos processos.

Para Rui Patrício, duas das contraordenações imputadas ao seu cliente – a relativa às cartas de conforto a dois clientes da Venezuela e a respeitante à comercialização de dívida do ramo não financeiro junto de clientes do BES – são “uma tolice jurídica”.

No caso das cartas de conforto, afirmou que estas não vinculavam o BES e que o seu cliente as assinou quando já tinham a assinatura de Ricardo Salgado, no qual confiava.

Quanto à comercialização da dívida, na qual lhe foi imputada uma coima de um milhão de euros, o advogado vincou que José Manuel Espírito Santo “nada tinha a ver com o retalho”, área cujos administradores não foram visados no processo.

“Não lhe podem assacar responsabilidades, muito menos com dolo”, declarou.

Quanto à violação das regras sobre conflito de interesses, Rui Patrício afirmou que o BdP se limitou a afirmações genéricas e entrou em contradição, e contestou que o Conselho Superior, órgão que reunia a família Espírito Santo, tivesse domínio sobre qualquer das sociedades do grupo, as quais tinham igualmente sócios externos.

Rui Patrício pediu ao tribunal que atente ao valor dos depoimentos prestados durante o julgamento, diferenciando o dos que averiguaram os factos a posteriori – numa referência ao destaque dado pelo supervisor, nas suas alegações, ao depoimento de Joaquim Paulo, da Deloitte – daqueles que tiveram uma participação direta nos factos, questionando a credibilidade de algumas das testemunhas do BdP.

No julgamento estão em causa os recursos apresentados pelo ex-presidente do BES, Ricardo Salgado, visado no processo BESA (coima de 1,8 milhões de euros) e no Eurofin (4 milhões de euros), por Amílcar Morais Pires (coima de 1,2 milhões de euros do BESA e 3,5 milhões de euros do Eurofin) e por José Manuel Espírito Santo Silva (1,250 milhões de euros do Eurofin).

No processo do BESA, recorrem ainda Rui Silveira (coima de 400.000 euros) e Gherardo Petracchini (150.000 euros).

Rui Patrício interpôs recursos junto do Tribunal da Relação de Lisboa relativos à conexão dos dois processos.

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APS lança novos cursos para profissionais de seguros

  • ECO Seguros
  • 25 Agosto 2021

Produtos de investimento com base em seguros (PIBS) e Conceitos e fundamentos da atividade seguradora são formações de 15 horas que arrancam em 14 de setembro.

A Associação Portuguesa de Seguradores inicia a 14 de setembro, dois cursos com conteúdo e duração apropriados para ajudar as empresas e os mediadores a dar cumprimento aos seus deveres anuais, enquanto distribuidores de seguros, em matéria de formação e aperfeiçoamento profissional contínuo.

À partida, toda a formação adequada à categoria do distribuidor, à natureza dos produtos distribuídos e às funções desempenhadas e atividades exercidas pelo colaborador concorre para as exigências de formação e aperfeiçoamento profissional contínuo (15 horas anuais), desde que ministrada por uma entidade reconhecida pela ASF – Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, como é o caso da APS.

Embora grande parte da tradicional oferta de formação da Academia se enquadre nestas condições e possa, por isso, ser também utilizada para esta formação contínua, os cursos agora lançados estão especificamente orientados para esta finalidade, servindo de forma mais direta as necessidades de Seguradoras e Mediadores.

Os cursos que se iniciam a 14 de setembro são:

  • Conceitos e fundamentos da atividade seguradora é um curso percorre de uma forma transversal o enquadramento e as bases técnicas da atividade seguradora, visitando depois as especificidades dos seus principais ramos.
  • PIBS | Produtos de investimento com base em seguros – contextualiza os produtos de seguros de raiz financeira no âmbito geral da poupança privada, para depois detalhar as exigências regulatórias que lhes estão associadas, nomeadamente na respetiva comercialização.

O prazo para realização de cada curso será de 3 semanas. Durante esse período, os formandos podem aceder ao curso todos os dias e a qualquer hora, em função da sua disponibilidade, tendo apenas a restrição de ter de o terminar até ao último dia de formação.

Ao longo do ano a APS vai disponibilizar outros cursos, que podem ser consultados no site da Academia da APS .

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Sporting de Braga vende Fransérgio por 4,5 milhões de euros

No âmbito desta transferência, o Sporting Clube de Braga poderá ainda receber "eventuais bónus" no total de três milhões de euros.

O Sporting Clube de Braga chegou a acordo com o Football Club des Girondins de Bordeaux para vender o futebolista brasileiro Fransérgio por 4,5 milhões de euros, segundo anunciou o clube num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A transferência definitiva do jogador Fransérgio Rodrigues Barbosa foi acordada “pela quantia garantida de 4.500.000,00€ (quatro milhões e quinhentos mil euros)”, lê-se no comunicado. Ao valor acresce ainda o “mecanismo de solidariedade conexo com a transferência”, que é da responsabilidade do clube de Bordeaux.

Para lá disso, existe ainda a possibilidade de se juntar ao valor “eventuais bónus no total de 3.000.000,00€ (três milhões de euros), pelo que a quantia a receber pela Sporting Clube de Braga – FUTEBOL, S.A.D. poderá ascender a 7.500.000,00€ (sete milhões e quinhentos mil euros)”, adianta o clube.

Já os custos com a transferência do jogador para o Sporting de Braga contemplam “encargos com serviços de intermediação no valor de 10%”, sinalizam ainda.

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Andrew Cons (Bolttech): A missão de facilitar a vida “a todos participantes dos seguros”

  • António Ferreira
  • 25 Agosto 2021

Dois centros tecnológicos em Portugal, uma ronda de 180 milhões de dólares fechada e aquisição da i-surance dão fôlego à empresa que, em "menos de 2 semanas", coloca um produto de seguros no mercado.

Insurtech nascida em 2020 e já unicórnio (estatuto de start-up cuja valorização ultrapassa 1 000 milhões USD), a Bolttech quer replicar, no mercado europeu, o que afirma ter feito nos EUA e na Ásia: criar um ecossistema de nova geração para, instalada na cloud, liderar a distribuição de seguros na Europa.

Dois centros tecnológicos em Portugal (Lisboa e Porto), uma ronda de 180 milhões de dólares, fechada em julho, montante raro para uma série A no segmento insurtech e, de seguida, a aquisição da i-surance, dão fôlego à expansão europeia da start-up internacional. Desafio assumido é construção de uma plataforma digital B2B2C onde qualquer empresa pode encontrar a melhor solução para proteger mercadoria ou bens adquiridos pelo consumidor final (com seguros e extensões garantia), acrescentar fonte alternativa de receitas e fidelizar clientes.

Rede de parcerias a partir da península ibérica

Passo importante na estratégia de implantação e crescimento na Europa foi recente aquisição da i-surance, inovadora de origem alemã, que “acrescenta uma presença em Espanha (Barcelona) aos escritórios que a bolttech tem em Portugal e que são os principais centros tecnológicos para os negócios a nível mundial”, disse Andrew Cons, General Manager para a Europa, em resposta a questões de ECOseguros.

Em mercados maduros, onde os custos de aquisição de clientes são elevados, “as empresas procuram formas alternativas de acrescentar valor e o ciclo de vida dos clientes (…).” É aqui que entra a bolttech, “ajudando os seus parceiros a satisfazer as necessidades de seguros dos seus clientes, oferecendo mais comodidade e escolha, com uma experiência rápida, fácil e tecnologicamente adequada,” explica o responsável para Europa.

A empresa considera ser elemento “facilitador para todos os participantes no mercado de seguros.” Com a integração das operações europeias i-surance e bolttech, “planeamos aumentar significativamente a nossa presença comercial e rede de distribuição, alavancando a nossa plataforma central de transação de seguros e outras inovações de que somos proprietários, tais como diagnósticos e ferramentas de avaliação de risco impulsionados pela IA, pagamentos e serviços digitais,” adentrou Andrew Cons.

A capacidade tecnológica da empresa – que se apresenta como “uma insurtech internacional” – beneficia da contribuição de engenheiros e especialistas portugueses, entre outros, António Arrais de Castro, Chief Technology Officer – Insurance Exchange-bolttech, e Diogo Melo (Edirect Insure) no hub tecnológico que a bolttech tem no Porto.

Levar seguradoras onde ainda não chegaram. Juntar seguros a qualquer produto

Com delegações regionais instaladas em Nova Iorque (EUA) e Singapura (Ásia), a start-up que diz, “também sabe de seguros,” reclama a vaidade de ser “a maior bolsa de seguros do mundo”, com mais de 5 mil milhões de dólares em prémios na plataforma, mais de cinco mil produtos a nível mundial e as ferramentas digitais necessárias para transformar a experiência dos consumidores. Com mais de 50 elementos da equipa bolttech e i-surance sediados em Portugal e Espanha “estamos a construir ativamente a rede de parceiros nos dois mercados” para oferecer programas de seguros a um vasto leque de setores e mercados, desde “pneus de automóveis, dispositivos móveis e aparelhos auditivos”.

A carteira da bolttech apresenta-se de certa forma tridimensional. Segundo a empresa, consegue aglutinar intermediários e corretores de seguros de menor dimensão, permite às seguradoras acederem ao mercado global de seguros P&C e amplifica visibilidade aos inovadores.

As próprias seguradoras “podem juntar-se ao nosso ecossistema como fornecedores de produtos e encontrar novos mercados para as suas propostas”, desafia Cons.

Com presença em 26 países distribuídos por três continentes (34 licenças de operação ou atividade na Ásia e Europa), a equipa da Bolttech dispõe “profunda experiência em seguros”, tanto ao nível da conceção de produtos e tecnologia como em competências de regulação para ajudar os potenciais parceiros a superar barreiras de entrada em qualquer mercado de seguros. Consequentemente, a empresa garante que, “em menos de 2 semanas”, coloca um produto no mercado.

O Pacific Century Group, sociedade de investimento fundada e presidida por Richard Li, é acionista fundador da bolttech. Entre os investidores estratégicos, a tecnológica conta ainda com a Activant Capital, que liderou a recente ronda serie A, Alpha Leonis Partners, Dowling Capital, B-Riley VC e a Tarsadia Investments.

A lista de seguradoras parceiras internacionais da insurtech presidida por Li inclui companhias como Axa, AIG, Chubb, Generali, Hiscox, Liberty Mutual, The Hatford e Tokio Marine, entre outras.

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Jerónimo Martins integra nova aliança com retalhistas europeus

Para além do grupo Jerónimo Martins, esta aliança reúne as empresas Edeka (Alemanha), ICA (Suécia), Magnit (Rússia), Migros (Suíça) e Picnic (Países Baixos).

O grupo português Jerónimo Martins juntou-se a uma nova aliança de retalho europeu, designada de “Epic Partners”. O anúncio foi feito esta quarta-feira pelo EuroCommerce, organização que representa o setor de distribuição retalhista e grossista na Europa.

“As alianças no retalho desempenham um papel importante no apoio à concorrência e na oferta de melhores preços e mais opções aos consumidores. As eficiências e sinergias de abastecimento no mercado único da União Europeia podem ajudar a equilibrar o poder que alguns grandes fornecedores de marcas multinacionais têm atualmente”, afirma Christian Verschueren, diretor geral do EuroCommerce, citado em comunicado.

A nova aliança Epic Partners reúne as empresas Edeka (Alemanha), ICA (Suécia), Jerónimo Martins (Portugal), Magnit (Rússia), Migros (Suíça) e Picnic (Países Baixos). De acordo com Christian Verschueren, as alianças “são os melhores aliados dos consumidores numa altura em que muitas famílias ainda estão a sentir o impacto da pandemia de Covid-19. Estas alianças ajudam a limitar o impacto que estes grandes fabricantes estão a ter na fragmentação deste mercado único, que custa aos consumidores cerca de 14 mil milhões de dólares por ano”.

Em 26 de Julho de 2021, a JMH tomou uma participação financeira de 8%, pelo montante de 222 mil euros no capital da empresa Epic Partners SA, com sede em Genebra, na Suíça, de acordo com o relatório de contas do primeiro semestre deste ano. Esta empresa tem como objeto social a prestação de serviços aos seus acionistas na área do retalho e bens de consumo.

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OMS diz que é tecnicamente errado dar doses adicionais de vacinas

  • Lusa
  • 25 Agosto 2021

Sem uma "grande parte da população" mundial vacinada, está a dar-se ao novo coronavírus "a oportunidade de circular", avisa o diretor geral da OMS.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) defendeu esta quarta-feira ser moral e tecnicamente errado dar doses adicionais de vacinas contra a covid-19 quando uma grande parte da população mundial continua por imunizar, propiciando a circulação e mutação do coronavírus.

“É tecnicamente errado e errado do ponto de vista moral”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na videoconferência de imprensa regular da organização sobre a evolução da pandemia de covid-19, transmitida da sede, em Genebra, na Suíça.

Para Tedros Adhanom Ghebreyesus, é moralmente errado que países avancem com o reforço da vacinação quando outros, os mais pobres, ainda nem inocularam a sua população, por falta de vacinas. Por outro lado, o reforço vacinal com doses adicionais, a seu ver, é tecnicamente errado, porque sem uma “grande parte da população” mundial vacinada, está a dar-se ao novo coronavírus “a oportunidade de circular”, favorecendo “o aparecimento de novas variantes que podem ser mais potentes do que a Delta” – atualmente a mais contagiosa de todas em circulação – e escaparem à proteção dada pelas atuais vacinas.

“A administração de doses de reforço não nos ajudará a recuperar da pandemia”, sustentou, reiterando que a OMS pediu uma moratória temporária sobre as doses adicionais para que os países mais pobres consigam vacinar a sua população.

O dirigente da OMS relembrou que ainda não há “dados conclusivos” sobre os “benefícios e segurança” da toma de doses adicionais de vacinas contra a covid-19. Vários países iniciaram ou tencionam iniciar a administração de uma terceira dose para conter a disseminação da variante Delta do SARS-CoV-2.

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