Desempregados inscritos no IEFP caem 10% em agosto
Em agosto, o número de desempregados inscritos no IEFP caiu 10% face ao período homólogo e 0,1% em comparação com julho. Este é o quinto mês consecutivo de queda.
O número de desempregados inscritos no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) voltou a cair, pelo quinto mês consecutivo. No final de agosto, estavam registados nos serviços de emprego do continente e das regiões autónomas 368.404 indivíduos desempregados, menos 10% do que há um ano e menos 0,1% do que no mês anterior, segundo os dados divulgados esta segunda-feira.
No oitavo mês de 2021, houve menos 300 desempregados inscritos no IEFP do que em julho e menos 40.927 do que em agosto de 2020. “É a primeira vez, desde 2006, em que não se regista uma subida do desemprego registado de julho para agosto“, salienta o Ministério do Trabalho, em reação aos números conhecidos esta manhã.
Desde março de 2020 que o desemprego registado não era tão baixo
Fonte: IEFP
A nível regional, o desemprego registado diminuiu em todas as regiões, em termos homólogos, com destaque para o Algarve, onde caiu 19,9% — este recuo é particularmente relevante, uma vez que, ao longo da crise pandémica, esta região tem sido das mais castigadas –, e para o Alentejo, onde caiu 18,8%. Em comparação com julho de 2021, “foram as regiões do Algarve e da Madeira que registaram decréscimos mais significativos do desemprego registado, respetivamente -8,7% e -6,7%”, frisa o IEFP.
Em termos setoriais, o “desemprego oriundo do setor do alojamento e restauração diminuiu 4,4% em cadeia e 19,9% em termos homólogos“, destaca o Ministério do Trabalho.
Já as ofertas captadas dispararam 20,5% face a agosto de 2020. Por outro lado, as colocações em emprego recuaram 16,6% face ao mês anterior e 5,2% face ao mês homólogo.
Quanto à taxa de cobertura das prestações de desemprego, há a notar uma subida de 6,5 pontos percentuais para 62,8%. E a taxa de cobertura das medidas ativas de emprego subiu de 16,3% em agosto de 2020 para 22,4%. Entre os jovens, a taxa de cobertura das medidas ativas é de 35,9%, valor que compara com 25,4% no mês homólogo.
Os últimos meses têm sido marcados pelo progresso na vacinação contra a Covid-19, o que tem levado a um alívio das restrições associadas à pandemia. Em consequência, a economia (e, neste caso, o mercado de trabalho em particular) tem dado sinais de recuperação. Ainda assim, o Governo mantém as medidas de apoio à manutenção do emprego, nomeadamente o apoio à retoma progressiva.
(Notícia atualizada ás 11h05)
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