Petróleo sobe pelo quinto dia para perto dos 80 dólares
Goldman Sachs aponta para subida do preço do Brent até aos 90 dólares no final do ano numa altura em que os produtores petrolíferos não estão a ser capazes de responder ao aumento da procura.
O preço do petróleo avança pelo quinto dia consecutivo esta segunda-feira, com o barril de Brent a aproximar-se dos 80 dólares perante os receios de que a oferta da matéria-prima seja insuficiente para satisfazer uma procura que vai retomando em força em muitas partes do mundo, após o impacto da pandemia.
Em Londres, contrato de Brent para entrega a 30 de setembro está em alta de 1,37% para 79,16 dólares por barril, o valor mais elevado em três anos. No mesmo sentido, o crude para entrega 20 de outubro valoriza 1,2% para 74,93 dólares em Nova Iorque, transacionando em máximos de julho.
O Goldman Sachs reviu em alta as perspetivas para os preços do Brent, apontando para uma subida de dez dólares até aos 90 dólares por barril até final do ano, devido à recuperação da procura à medida que as economias vai reabrindo na sequência da crise pandémica e perante o impacto do furacão Ida na produção norte-americana, o que poderá levar a um aperto na oferta global.
Petróleo em alta
“O atual défice entre oferta e procura é maior do que esperávamos, com a retoma na procura global face ao impacto da variante Delta a ser mais rápida do que as previsões e com a oferta global a permanecer aquém das nossas estimativas”, adiantaram os analistas do banco de investimento americano.
Do lado da OPEP, os membros do cartel estão a ter dificuldades em aumentar a produção, depois de meses e meses de subinvestimento e de falta de manutenção das plataformas devido à forte quebra na procura por causa das restrições derivadas da pandemia.
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